Arlon Cristian Costa |
Nestas últimas semanas, voltaram a
acontecer conflitos entre judeus e árabes. Uma disputa que se arrasta
há séculos, que iniciou com um cunho religioso e que hoje já tem
consequências políticas, territoriais e traz reflexos também para o
cenário internacional.
Embora a Palestina e Israel sejam habitados, respectivamente, por maioria árabe e judia, também há cristãos morando lá e que acabam sendo atingidos pelo conflito.
O padre Arlon Cristian Costa, da Comunidade Canção Nova, morou na Terra Santa por cinco anos. De acordo com ele, em Israel os cristãos compõem 2% da população e, sendo minoria, se unem. Para frequentar estabelecimentos, por exemplo, um cristão só vai em lugares de cristãos, uma vez que é necessário garantir a sobrevivência daquele comerciante.
Segundo o padre, a raiz de toda a problemática é cercada de um cunho religioso muito forte. Judeus e árabes radicais vão transmitindo o ódio e as diferenças entre si de pai para filho, o que faz com que o conflito se arraste por gerações.
Isso tem reflexos na vida dos cristãos. Ele lembrou que em Gaza, por exemplo, existem paróquias, há cristãos que moram lá e muitas vezes sofrem com falta de água, luz, comida, e precisam viver refugiados.
Testemunho
A vivência de padre Arlon na Terra Santa foi como seminarista. Ele fez 3 anos de faculdade em Jerusalém. Estudou Teologia, arqueologia bíblica, foi guia de peregrinos. Ele diz que estar na Terra Santa é um sonho e lembrou que, na definição de Paulo VI, a Terra Santa é o quinto Evangelho.
“A Terra Santa é o Evangelho vivo. Imagine você estar na Basílica da Anunciação, na casa de Nossa Senhora lendo o Evangelho. O anjo apareceu, o anjo conversando com Nossa Senhora e você dizendo: foi aqui, eu estou no lugar”.
Ele destacou que essa experiência o fez nascer de novo, formar-se novamente em sua religião. Além disso, ele acredita que a responsabilidade, ao voltar para o Brasil, aumenta. “Gera uma grande responsabilidade no sentido de que na Terra Santa é proibido pregar o Evangelho abertamente. (...) Aqui eu tenho tudo, eu posso fazer, existem os meios de comunicação e o que eu estou fazendo?”.
O papel do cristão
Quando perguntado sobre o papel dos cristãos na Terra Santa, Padre Arlon afirmou que é viver, ser testemunho. No Brasil, enquanto há diferenças entre os cristãos, a exemplo das diversidades entre católicos e evangélicos, na Terra Santa isso é deixado de lado para se unir, tendo em vista que lá os cristãos são minoria. “Lá não se diz eu sou católico, eu sou evangélico, se diz eu sou cristão”.
E mesmo sendo minoria, os cristãos não se acanham em meio à maioria árabe e judia. Padre Arlon contou que os cristãos usam sempre um símbolo, um crucifixo, uma corrente, algo simples, mas que revela o orgulho de ser cristão e de morar no mesmo lugar onde Jesus nasceu, morreu e ressuscitou.
Outro aspecto destacado pelo sacerdote é a importância da peregrinação de cristãos de todo o mundo à Terra Santa. Segundo ele, ver tantos peregrinos que acreditam em Jesus é uma esperança, um sinal de que os cristãos que lá vivem não estão sozinhos, de que ainda há fé em Jesus Cristo.
E tendo em vista as várias situações de conflitos que acabam por gerar certo preconceito com todo o povo árabe e judeu, padre Arlon acredita que os cristãos devem, cada vez mais, procurar viver como Jesus.
“Jesus não tinha ‘pré’ conceito de ninguém; Ele olhava a intenção e o coração das pessoas, ele acreditava nelas e não desistia delas. Quem pode dizer como é um árabe é quem vive com um árabe. Este 'pré' conceito é um conceito anterior e errado. Jesus não tinha preconceitos, Ele fazia a experiência, Ele acreditava. A paz vem no diálogo e no amor”, enfatizou.
Embora a Palestina e Israel sejam habitados, respectivamente, por maioria árabe e judia, também há cristãos morando lá e que acabam sendo atingidos pelo conflito.
O padre Arlon Cristian Costa, da Comunidade Canção Nova, morou na Terra Santa por cinco anos. De acordo com ele, em Israel os cristãos compõem 2% da população e, sendo minoria, se unem. Para frequentar estabelecimentos, por exemplo, um cristão só vai em lugares de cristãos, uma vez que é necessário garantir a sobrevivência daquele comerciante.
Segundo o padre, a raiz de toda a problemática é cercada de um cunho religioso muito forte. Judeus e árabes radicais vão transmitindo o ódio e as diferenças entre si de pai para filho, o que faz com que o conflito se arraste por gerações.
Isso tem reflexos na vida dos cristãos. Ele lembrou que em Gaza, por exemplo, existem paróquias, há cristãos que moram lá e muitas vezes sofrem com falta de água, luz, comida, e precisam viver refugiados.
Testemunho
A vivência de padre Arlon na Terra Santa foi como seminarista. Ele fez 3 anos de faculdade em Jerusalém. Estudou Teologia, arqueologia bíblica, foi guia de peregrinos. Ele diz que estar na Terra Santa é um sonho e lembrou que, na definição de Paulo VI, a Terra Santa é o quinto Evangelho.
“A Terra Santa é o Evangelho vivo. Imagine você estar na Basílica da Anunciação, na casa de Nossa Senhora lendo o Evangelho. O anjo apareceu, o anjo conversando com Nossa Senhora e você dizendo: foi aqui, eu estou no lugar”.
Ele destacou que essa experiência o fez nascer de novo, formar-se novamente em sua religião. Além disso, ele acredita que a responsabilidade, ao voltar para o Brasil, aumenta. “Gera uma grande responsabilidade no sentido de que na Terra Santa é proibido pregar o Evangelho abertamente. (...) Aqui eu tenho tudo, eu posso fazer, existem os meios de comunicação e o que eu estou fazendo?”.
O papel do cristão
Quando perguntado sobre o papel dos cristãos na Terra Santa, Padre Arlon afirmou que é viver, ser testemunho. No Brasil, enquanto há diferenças entre os cristãos, a exemplo das diversidades entre católicos e evangélicos, na Terra Santa isso é deixado de lado para se unir, tendo em vista que lá os cristãos são minoria. “Lá não se diz eu sou católico, eu sou evangélico, se diz eu sou cristão”.
E mesmo sendo minoria, os cristãos não se acanham em meio à maioria árabe e judia. Padre Arlon contou que os cristãos usam sempre um símbolo, um crucifixo, uma corrente, algo simples, mas que revela o orgulho de ser cristão e de morar no mesmo lugar onde Jesus nasceu, morreu e ressuscitou.
Outro aspecto destacado pelo sacerdote é a importância da peregrinação de cristãos de todo o mundo à Terra Santa. Segundo ele, ver tantos peregrinos que acreditam em Jesus é uma esperança, um sinal de que os cristãos que lá vivem não estão sozinhos, de que ainda há fé em Jesus Cristo.
E tendo em vista as várias situações de conflitos que acabam por gerar certo preconceito com todo o povo árabe e judeu, padre Arlon acredita que os cristãos devem, cada vez mais, procurar viver como Jesus.
“Jesus não tinha ‘pré’ conceito de ninguém; Ele olhava a intenção e o coração das pessoas, ele acreditava nelas e não desistia delas. Quem pode dizer como é um árabe é quem vive com um árabe. Este 'pré' conceito é um conceito anterior e errado. Jesus não tinha preconceitos, Ele fazia a experiência, Ele acreditava. A paz vem no diálogo e no amor”, enfatizou.
Fonte: Notícias Canção Nova
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