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| Narração da Última Ceia, pelo Pe. Francisco Câmara |
Concelebrada por seus irmãos de congregação, os Padres orionita Valdenício, Evaldo e Alexandre, e também o Provincial, Pe. Tarcísio Gregório Vieira, a Missa iniciou-se com a leitura da biografia do presidente da celebração, Pe. Francisco Câmara. Em seguida, saudou a todos os presentes pela primeira vez como presbítero e falou da alegria daquele momento.
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| Pe. Francisco Câmara e os concelebrantes |
Como reza uma antiga tradição da Igreja, na primeira Missa de um sacerdote é um outro padre que faz a homilia. Nesse caso, ficou por conta do Provincial orionita, que dirigiu-se ao Pe. Francisco recordando do rito da missa de ordenação, e falando-lhe sobre a sua nova missão. Entre outras coisas, disse que o sacerdote sai do meio do povo e não deve sair nunca mais. Pelo contrário, deverá aproximar-se mais. Pediu também que lesse com atenção a oração da coleta daquela liturgia, que exprime que a missão é grande, mas agora conta com a graça de Deus, sem a qual é impossível ser forte e santo. No momento da imposição das mãos, feita pelo Bispo Dom Enemézio Lazzaris e os concelebrantes na ordenação, o agora Pe. Francisco recebeu a força não humana, mas divina, que ao mesmo tempo dizia: “Você é meu, você me pertence...”. Referindo-se à leitura do Evangelho, disse que em nenhum momento a leitura fala da multiplicação dos pães e peixes, mas da distribuição, ou seja da divisão, da partilha. “Para multiplicar, é preciso dividir”, segundo o Provincial. Para finalizar, deu ao neo-sacerdote um conselho dizendo que muitas vezes a caminhada parecerá difícil, mas Deus é capaz de fazer do pouco muito e que através do ministério que foi concedido, o Senhor multiplicar os seus dons como sacerdote.
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| "A estola não é um simples ornamento, mas serve para amparar o irmão, enxugar suas lágrimas", disse o Provincial ao neo-sacerdote |
No momento da apresentação dos dons, foi levado até o presbitério elementos que representavam a caminhada de Francisco Câmara e entregues à Ele, que a partir de agora tem o múnus sacerdotal, o poder de consagrar, abençoar... Depois de todo o rito, os fiéis ali presentes tiveram a oportunidade de receber das mãos do sacerdote, o Pão da Vida, como no episódio descrito no Evangelho.
Um casal paulista, que veio de longe para participar desse momento especial na vida de Francisco Câmara, completara ontem também 25 anos de vida matrimonial. Então chegaram à frente e receberam das mãos do novo padre as bênçãos de renovação do matrimônio. Ao final, a comunidade o presentou com uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes, santa de sua devoção. O jovem padre fez questão de dividir o presente com sua mãe, também chamada Lourdes. Logo após postulante orionita José de Ribamar, homenageou o presidente da celebração lendo uma carta em nome de todos os postulantes de Ananindeua, região onde atuam pastoralmente. Depois da bênção e dos abraços, desejos de felicidades na caminhada, o povo foi convidado a participar de um almoço na Associação de Moradores da Vila São João.
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| Depois da 1ª Missa, o abraço dos amigos e o momento de confraternização |
Mais fotografias da Primeira Missa do Francisco Câmara:
Fotografia: Lourival Albuquerque
Posted in: Diocese de Bacabal
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