3ª noite do Festejo de Sant’Ana - Matando a saudade ~ . : : : Paróquia de Sant'Ana

17 de julho de 2012

3ª noite do Festejo de Sant’Ana - Matando a saudade

Depois de quase 10 anos desde que foi Pároco de Sant'Ana, padre Airton retorna para celebrar

Os paroquianos de Sant’Ana que participaram da Santa Missa desse 3º dia de festejo ficaram felizes porque tiveram oportunidade de rever um sacerdote que marcou a história desta Paróquia: Padre Airton, que esteve à frente dessa igreja no período de 2004 a 2005, há quase 10 anos atrás.

Atualmente em Vitorino Freire, Pe. Airton é um incansável homem de fé e determinação, que é necessário que tenha todo sacerdote. A região em que está hoje faz com que isso seja demonstrado constantemente: o difícil acesso a algumas comunidades é um exemplo. Deixou Vitorino Freire por um dia e veio partilhar conosco a alegria da festa da padroeira.

Pe. Cláudio dando as boas vindas a Pe. Airton

A comunidade Santo Antonio, que animou liturgicamente a celebração, fez-se também presente em mais uma noite de alegria e fé. Padre Cláudio, vigário paroquial, concelebrou junto ao antigo pároco. Ao início da celebração, o saudou com as boas-vindas e o povo contente, respondeu com palmas, acolhendo Pe. Airton, que manifestou alegria em poder retornar à esta Casa depois de tanto tempo. Daí para frente muitos puderam matar a saudade do seu jeito especial de celebrar, de sua maneira que lhe é própria, do seu carisma...

Celebrando a festa de Nossa Senhora do Carmo, Padre Airton dirigiu-se ao povo que um dia esteve sob sua orientação atualizando a mensagem de Jesus e destacando a festa celebrada. Pediu “licença” à Sant’Ana para falar um pouco de sua filha. Ressaltou que o festejo é um momento de refletir as virtudes heróicas de determinado santo, no caso Sant’Ana. Se isso não acontece, o festejo não vale a pena. É necessário imitar Jesus, e para isso, deve-se olhar para Maria, que orienta o povo para aquilo que Jesus deseja. Falou que devemos aprender na escola de Maria e não ficarmos reprovados... Sobre o trecho do Evangelho, que fala do episódio onde Jesus parece desprezar Nossa Senhora (Mateus 12,46-50), padre Airton ajudou o povo a refletir a maneira correta da interpretação: quem precisava escutar e ser ensinado era o povo, que estava ao seu redor. Maria já havia aprendido tudo na prática, desde o seu sim ao projeto de Deus. Porque era necessário falar de Deus a Maria? Ela já estava repleta Dele! O que Jesus falou e ensinou, Maria já há muito tempo vivia. O padre falava e como aconteceu com Jesus, o povo mantinha os olhos fitos nele. Concluiu contando uma linda história que aconteceu com ele.

O festejo tem revelado aos fiéis muitas surpresas. Tem reservado muitas coisas boas e a presença desse sacerdote com certeza vai ficar na memória das pessoas por muito tempo, assim como ele.