28 de fevereiro de 2013

Parabéns, Daniela Lemos!

Dona de uma alegria inconfundível e de amigos incríveis, Daniela Lemos completa hoje (29) mais um ano de vida. 

Seu jeito meigo, encantador e transbordante de alegria não deixa que ninguém saia de sua presença sem sentir-se melhor. Essa e outras qualidades fizeram com que ajudasse durante muitos anos o Grupo de Acólitos Esperança Nova (GAEN) a trilhar seu caminho de serviço e dedicação ao Altar do Senhor. 

Esforçada, corre atrás dos seus sonhos: recentemente concluiu com bastante êxito o curso de Magistério, algo que preenche de alegria o seu coração. Com certeza essa nova etapa de sua vida contribuirá e muito para ajudá-la na função de catequizar as crianças da Matriz, da qual faz parte. 

Nesse dia tão especial, fica o nosso desejo de que seus maiores e melhores sonhos possam tornar-se realidade. Que Deus possa abençoá-la sempre e se fazer cada vez mais presente em todos os momentos de sua caminhada. Feliz Aniversário!

São os votos da PASCOM, de toda a Paróquia de Sant'Ana,
especial da Matriz e do grupo de Catequistas e GAEN

Aberto credenciamento dos jornalistas para a JMJ


27 de fevereiro foi o primeiro dia para os profissionais de comunicação solicitarem o seu credenciamento para a cobertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013. O evento será realizado de 23 a 28 de julho, na cidade do Rio de Janeiro.

Os profissionais da imprensa têm até o dia 31 de maio para fazer a solicitação somente através do site oficial: www.rio2013.com.

O preenchimento do formulário não garante o credenciamento imediato. Trata-se de uma solicitação que será analisada pela organização do evento e organismos de segurança. Caso a solicitação seja aprovada, os cadastrado receberá um e-mail até o dia 15 de junho. 

O credenciamento dará acesso aos “Media Centers” montados durante os Atos Centrais da Jornada, um na praia de Copacabana e outro em Guaratiba. Nos locais, estarão disponíveis serviços como internet wi-fi, estações de trabalho, sala para coletiva de imprensa, posto médico, dentre outros.

Sala de Imprensa

Para a assessora de imprensa da JMJ, Carol de Castro, este é um novo passo na organização da Jornada, especificamente para a comunicação. “Agora vamos conhecer os jornalistas que virão, assim como os outros setores conhecem os voluntários, peregrinos e clero que participarão conosco em julho”, afirmou a assessora.

Segundo o gerente do Setor Comunicação da JMJ, Benjamin Paz, o objetivo é facilitar o trabalho de todos os profissionais da imprensa que desejam cobrir a Jornada. “A JMJ é um evento de características muito particulares e o Setor Comunicação está a disposição de todos os jornalistas para ajudar e oferecer o melhor contexto possível para que possam realizar seu trabalho. 

A jornada é notícia, milhões de jovens de diferentes idiomas e culturas, reunidos com o Santo Padre numa celebração de fé, alegria e esperança”, destaca Benjamin Paz.

Mais informações no termo de credenciamento ou pelo email press@rio2013.com.

Exposição do Santo Sudário na vigília pascal


Nesta sexta-feira, 1° de março, na cidade de Turim, se realizará uma coletiva de imprensa com o Arcebispo da cidade, Dom Cesare Nosiglia, que é o Custódio pontifício do Sudário, para a apresentação da exposição televisiva que se realizará na vigília pascal, dia 30 de março. 

Depois da exposição de 2010, quando dois milhões de visitantes de todo o mundo passaram diante do Sudário, mais uma vez o tecido sagrado, através das câmaras da televisão italiana (RAI), poderá ser visto em todo o mundo.

A exposição será na vigília pascal, evocando assim o significado que Bento XVI atribuiu ao Sudário, em sua visita a Turim em 2 de maio de 2010, quando o definiu “o ícone do Sábado Santo”. 

Esta iniciativa faz parte das atividades programas para o Ano da Fé, convocado por Bento XVI.

Clima de oração toma conta da praça de São Pedro no Vaticano


Oração, lágrimas e aplausos unidos ao som dos sinos da grande basílica vaticana anunciaram, às 20 horas (de Roma), que a Cátedra de Pedro está vazia. Este era o clima sentido por todos que se fizeram presente na Praça de São Pedro nesta quinta-feira, 28, horário em que a Sé Apostólica ficou oficialmente vacante.

Grupos de peregrinos, provenientes de vários partes do mundo, logo se uniram em oração. Um clima de profunda espiritualidade tomou conta do ambiente, cenas que talvez não consigamos traduzir em palavras.

Um grupo de sacerdotes e seminaristas cantavam de joelhos o Regina Caeli no centro da Praça de São Pedro. Num outro ponto, jovens com velas nas mãos se reuniam em grupos de oração numa vigilia pela Igreja. Sim, é verdade que também um clima de orfandade podia ser sentido entres os peregrinos. Pessoas que não sabiam para onde olhar, o que falar ou como se comportar. As palavras eram, muitas vezes, trocadas por um abraço, um Pai-Nosso ou uma Ave-Maria dirigidas, a Bento XVI - agora bispo emérito de Roma -, e ora para o futuro da Igreja

Sé Vacante

Às 20 horas, no exato momento em que tocaram os sinos da vasilica de São Pedro, também no Palácio Apostólico em Castel Gandolfo, milhares de pessoas acompanharam o momento em que a Guarda Suiça deixou o serviço de segurança de Bento XVI, fechando o grande portão de madeira diante de numerosas pessoas que gritavam: viva o Papa. O corpo militar, que na tradição da Igreja faz a guarda do Sumo Pontífice, volta para o Vaticano e já não se ocupa da segurança de Joseph Ratzinger.

O Palácio Apostólico do Vaticano foi lacrado e as janelas, da qual Bento XVI saudou os peregrinos por quase oito anos, agora estão fechadas e com as luzes apagadas até a posse do futuro sucessor de Pedro.

Fonte: Canção Nova Notícias / Foto: Gregorio Borgia

Bento XVI saberá quem é o novo Papa pelo anúncio oficial

Respondendo a perguntas de jornalistas, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé reiterou que Bento XVI saberá da eleição do novo Papa somente no anúncio público do Cardeal Protodiácono (no Habemus Papam, ndr) a ser feito, como de costume, no Balcão central da Basílica de São Pedro.


No final da manhã desta quinta-feira o religioso jesuíta, Pe. Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé,  concedeu uma coletiva para repercorrer a audiência dos cardeais com o Papa e para explicar alguns procedimentos dos próximos dias e para esta quinta-feira, final do Pontificado.

De fato, Pe. Lombardi havia antecipado que Bento XVI lançaria seu último tweet no momento de deixar o Vaticano. O twett foi lançado às 17h15 locais, com a seguinte mensagem: "Obrigado pelo vosso amor e o vosso apoio! Possais viver sempre na alegria que se experimenta quando se põe Cristo no centro da vida".

"Depois, como o Pontifício Conselho das Comunicações Sociais havia esclarecido, a conta Pontifex ficará suspensa durante o período de sé vacante, podendo ser retomada pelo novo Papa, se ele o quiser, se o considerar oportuno.

Haverá outros momentos salientes que serão transmitidos pelo Centro Televiso Vaticano (CTV).

O CTV transmitiu ao vivo as imagens do fechamento da porta da residência pontifícia de Castel Gandolfo, às 20h locais, horário do encerramento do Pontificado de Bento XVI. No meso horário, no Vaticano, foram colocados alguns simples lacres no apartamento pontifício e no elevador que conduz ao mesmo.

Pe. Lombardi ressaltou no início da coletiva que foram 144 os cardeais presentes na Sala Clementina, no Vaticano, no encontro da manhã desta quinta-feira com o Papa, e evidenciou algumas passagens do discurso que Bento XVI dirigiu aos purpurados. De fato, destacou o ato de obediência que o Papa já fez a seu sucessor.

"É muito bonito e também muito original, disse Pe. Lombardi. Justamente nos impressionou e nos revela a atitude com a qual o Papa vive e viverá essa eleição."

E sobre o anel do pescador, Pe. Lombardi afirmou que o mesmo será inutilizado:

"Daquilo que eu sei, no passado, quer o carimbo, quer o selo de chumbo, quer o anel não precisavam ser destruídos de modo a não sobrar nem mesmo um só pedaço. Basta que sejam danificados de modo tal que não sejam mais funcionais para aquilo a que servem."

Todos os dias se terá, neste períodode vacância da Santa Sé, às 13h locais, uma coletiva com os jornalistas, foi o que afirmou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi.

Fonte: CNBB

Carta de março de Dom Eduardo ao padres de todo Brasil

CJ – Nº 0082/13                                                                                    Brasília, 01 de março de 2013.

Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais,
Vigários Paroquiais e demais Presbíteros.
“correu ao encontro do filho mais novo, abraçou-o e cobriu-o de beijos” (cf Lc 15, 20)

Esperançoso de que os jovens estejam encontrando cada vez mais abraços calorosos em nossas paróquias, dirijo-me aos senhores, renovando minha estima e agradecimento por aquilo tudo que já têm investido na evangelização da juventude, principalmente neste ano a ela dedicado.

Entramos em um mês pleno de motivações cristãs e atividades. É março: Quaresma, Semana Santa, Páscoa, Campanha da Fraternidade, Conclave e, provavelmente, anúncio de nosso novo Papa. Que preciosas ocasiões para o crescimento da fé, a maior adesão à vida comunitária, o compromisso com a construção do Reino! Como envolver ainda mais nossos jovens neste clima?

O ambiente eclesial paroquial é o lugar privilegiado para se viver e aprofundar a Quaresma. Ele é capaz de transformar e animar o coração dos jovens quando estes encontra

m motivações suficientes e atraentes. Quantas mudanças observamos na juventude quando ela se sente contemplada e valorizada, quando envolvida nas diversas celebrações e atividades, muitas delas já com cara da juventude, como, por exemplo, as famosas vias-sacras da Sexta-Feira Santa. Como nossas comunidades poderiam manifestar sua alegria pascal pela presença do Ressuscitado na vida dos jovens que Deus nos confia para ouvir, amar e servir? Não basta que os jovens sejam considerados em nossos discursos e papéis; eles precisam perceber que são amados de verdade. A Campanha da Fraternidade 2013 é um grande clamor para este resgate da vida e do protagonismo dos jovens em prol de nossas comunidades e sociedade. Sua paróquia já definiu ações bem concretas e transformadoras para os jovens e com eles?

Vivemos um momento muito delicado e enriquecedor! A renúncia de Bento XVI e o processo de nomeação do próximo papa devem nos tocar a fundo, fortalecer nosso amor à Igreja, comprometer-nos ainda mais na vivência de nosso batismo e numa especial corrente de oração. Como nossas paróquias estão valorizando este momento de eclesialidade e aproveitando dele para o fortalecimento da vida e da fé de nossos jovens? A Jornada Mundial da Juventude que nasceu no coração de João Paulo II e foi tão bem acolhida e incentivada por Bento XVI terá, seguramente, em nosso novo Papa a sua total adesão e incremento! Desde já nos alegramos pela sua presença na JMJ Rio 2013 daqui cinco meses!

Neste “Ano da Juventude, a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, coloca em suas mãos, também, mais um subsídio para auxiliá-lo na evangelização das novas gerações. O recém lançado “Estudos103 da CNBB – Pastoral Juvenil no Brasil: Identidade e Horizontes” quer ser um instrumento adequado para se entender e valorizar a realidade eclesial atual que, embasada numa importante experiência de trabalho junto aos jovens, continua apostando neles como principais evangelizadores dos próprios jovens. Este material é um adequado suporte para que toda a beleza desenhada no Documento 85 da CNBB – “Evangelização da Juventude: Desafios e Perspectivas Pastorais” – possa ser mais bem entendida e aplicada. Solicito-lhes que conheçam este docume

Sabemos que a Ressurreição de Jesus Cristo impacta a história da humanidade, minando a força da morte e potencializando a vida! A juventude é peça fundamental para os novos tempos. A Igreja precisa dos jovens para sua adequada “conversão pastoral” e, com eles, favorecer vida nova ao povo.nto e o divulguem entre os líderes responsáveis pela evangelização, formação e educação da juventude.

Maria, que com sua obediência a Deus e maternidade assumida acompanhou seu filho em todos os momentos até a Cruz, nos ensine e nos fortaleça nesta delicada missão de acompanhar TODOS os jovens em suas vivências de cruz e ressurreição. A todos os senhores: proveitosa Quaresma, frutuosa Campanha da Fraternidade, FELIZ PÁSCOA!

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB

Sé Vacante: presidência da CNBB envia carta aos bispos sobre o período

No final da tarde desta quinta-feira, 28 de fevereiro, após as 16 horas, quando se iniciou o período de vacância da Sé Apostólica, a CNBB enviou carta aos bispos do Brasil na qual “se une aos irmãos Arce/Bispos e a todas as comunidades espalhadas pelas Igrejas Particulares, para vivenciar esse tempo com particular dedicação à oração em ação de graças pelos oito anos de pontificado do Santo Padre Bento XVI, e pelos Cardeais que elegerão o novo Papa”.

Na carta, a CNBB recomenda que seja lembrada a mesma súplica sugerida pelo então Cardeal Ratzinger, em 2005, antes do Conclave que o elegeu Sucessor de Pedro: “Peçamos com insistência ao Senhor que (...) nos ofereça um pastor segundo o seu coração, um pastor que nos guie ao conhecimento de Cristo, ao seu amor, à verdadeira alegria”.

Os bispos da presidência da Conferência recordam que “durante esse tempo litúrgico da Quaresma, torne fértil o ambiente de nossas comunidades para a tomada de iniciativas, como a celebração da Missa ´PELA ELEIÇÃO DO PAPA´, a ´ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO´, a exortação aos fieis para mais aprofundado conhecimento sobre o ministério do Papa, e nos coloque em estreita união com os cardeais brasileiros eleitores: Dom Raymundo Damasceno, Dom Odilo Scherer, Dom Geraldo Majella Agnello, Dom Claudio Hummes e Dom João Braz de Aviz”.

A conclusão da carta traz a renovação da compromisso com a comunhão entre os sucessores dos apóstolos e a confiança no Espírito Santo: “permaneçamos unidos na fé, fortes no amor, esperançosos na ação que conduz e anima a Igreja. Acima de tudo, sejamos dóceis ao Espírito Santo que “introduz a Igreja no conhecimento de toda a verdade (cf. Jo 16, 13), unifica-a na comunhão e no ministério, edifica-a e dirige-a com os diversos dons hierárquicos e carismáticos e enriquece-a com os seus frutos (cf. Et 4, 11-12; 1 Cor 12, 4; Gál 5, 22)” (João Paulo II)”.

Fonte: CNBB

Inicia-se o período de Sé Vacante

O Brasão da Santa Sé durante o período
de Sede Vacante, com as chaves
de ouro e prata do céu, símbolo do papado,
cobertos pelo ombrellino.
A partir de agora (20:00h em Roma e 16:00h no Brasil) inicia-se o período de Sé Vacante - tempo que transcorre entre o momento em que um papa morre ou renuncia até a escolha do seu sucessor. 

Durante a Sé Vacante, o Vaticano será administrado pelo cardeal camerlengo, o italiano Tarcisio Bertone. Ele será uma espécie de "Papa interino", encarregado de gerenciar a Igreja até que o novo pontífice seja eleito. Seus poderes, no entanto, são reduzidos.

Agora Bento XVI será chamado de Papa Emérito ou Pontífice Romano Emérito, segundo informou o Vaticano na terça-feira (26).

Agora pouco a Guarda suíça se retirou, fechou as portas do palácio em Castel Gandolfo e Bento XVI deixou de ser Papa. A partir de agora, guardas comuns assumem segurança da residência de verão dos papas, onde Bento XVI ficará hospedado nos próximos dois meses.

Colombiano é escolhido para fazer um dos trajes do novo Papa

Delgado trabalha em uma das mitras que serão utilizados pelo novo Papa
O colombiano Luis Abel Delgado foi escolhido pelo Vaticano para fazer uma das vestimentas que serão utilizadas pelo sucessor de Bento XVI.

Delgado, 43 anos, vive em Cali, no departamento de Valle del Cauca, na Colômbia. O alfaiate já havia confeccionado roupas para o Papa Bento XVI e as entregou em mãos durante uma audiência no Vaticano, os vídeos e as fotos da ocasião estão disponíveis em seu site.

O primeiro traje usado pelo novo Papa é feito em Roma na Itália. A alfaiataria Gammarelli tradicionalmente confecciona a roupa em três tamanhos diferentes, pequeno, médio e grande, para caber em qualquer cardeal que possa ser eleito como o novo pontífice.

Fonte: Portal G1

Presidente Dilma Rousseff destaca bom relacionamento entre Brasil e Santa Sé

Dilma reconheceu os gestos de apreço da Igreja com o Brasil nos últimos anos, como a visita do papa em maio de 2007 por ocasião da 5a conferência Geral do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), em Aparecida do Norte, a canonização do primeiro santo brasileiro, dom Antonio Galvão de França.

Para a presidente, os eventos anteriores e a escolha do Rio de Janeiro como sede da Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 23 a 28 de julho deste ano, marcam o "relacionamento entre a Santa Sé e o Brasil".

Essa foi a primeira manifestação oficial da presidente sobre a renúncia do papa desde o anúncio feito por Bento 16, no dia 11 de fevereiro, de que deixaria o papado, alegando condições frágeis de saúde. 

Em outras ocasiões através ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, o governo já havia negado qualquer mal-estar nas relações com o Vaticano. (Jefferson Souza)

Fonte: Portal Ecclesia.

Não sou mais pontífice, mas um peregrino, diz Bento XVI na despedida

Eu só serei o Sumo Pontífice da Igreja Católica até as 20h (16h de Brasília)", disse.
O Papa Bento XVI disse nesta quinta-feira (28), em Castel Gandolfo, que não é mais pontífice, "mas um simples peregrino encerrando seu caminho nesta terra", poucos minutos após deixar o Vaticano, praticamente encerrando seus oito anos de pontificado.

"Como vocês sabem, hoje é um dia diferente dos anteriores. Eu só serei o Sumo Pontífice da Igreja Católica até as 20h (16h de Brasília)", disse. "Depois disso, serei simplesmente um peregrino que está começando a fase final de seu caminho nesta terra."

O Papa fez a declaração da sacada da residência papal de verão, em que vai viver as próximas semanas enquanto o conclave escolhe seu sucessor.

Bento XVI deixou o Vaticano, de helicóptero, às 17h07 locais (13h07 de Brasília).

Antes de embarcar, o pontífice recebeu um adeus no Pátio de São Damásio de um grupo da Guarda Suíça e de seus colaboradores da Secretária de Estado. Ele estava de carro, acompanhado de seu secretário, Georg Gänswein.

Os sinos do Vaticano e de todas as basílicas de Roma soaram durante a decolagem do helicóptero, sob aplausos de cardeais, outros religiosos e fiéis.

Bento XVI chegou a Castel Gandolfo, que fica a 30 quilômetros da Santa Sé, poucos minutos depois.

Fonte: Portal G1

Na última mensagem no Twitter, Bento XVI agradece por 'amor' de fiéis

Reprodução da conta @pontifex, do Papa Bento XVI no Twitter, nesta quinta-feira (28)
"Obrigado pelo vosso amor e o vosso apoio! Possais viver sempre na alegria que se experimenta quando se põe Cristo no centro da vida.", escreveu Bento XVI, em português, na conta @pontifex_pt.

A mensagem foi publicada por volta das 17h locais, 13h de Brasília, minutos antes de o pontífice deixar o Vaticano de helicóptero, cerca de três horas antes de sua renúncia se tornar efetiva.

Fonte: Portal G1

Fazer jejum ainda tem sentido?

Na Igreja católica, o jejum é uma prática penitencial
Em termos gerais, jejum significa não comer nada, ou comer menos que o habitual. Trata-se de uma prática comum na sociedade, seja por razões religiosas ou não. Há pessoas que fazem greve de fome por motivos políticos. Já outras mantêm rígida dieta alimentar por razões estéticas. Na Igreja católica, o jejum insere-se no contexto das práticas penitenciais, que são exercícios de conversão a Deus.

O jejum não é algo desconhecido ou rejeitado pela cultura moderna. Na história recente, ficaram famosos os jejuns praticados por Mahatma Gandhi (1869-1948). O líder político indiano jejuou em diferentes ocasiões – em algumas delas por até 21 dias – como forma de protesto contra a colonização britânica.

Além do âmbito político, onde se utiliza o termo “greve de fome”, o jejum é praticado em questões de saúde, como no caso de pessoas que não ingerem uma série de alimentos por prescrição médica. Há também o motivo estético, na busca por uma melhor aparência. E não se pode esquecer do jejum imposto pela necessidade, em situações de fome e miséria.

Na Igreja católica, o jejum é uma prática penitencial. Mas o que é a penitência? É a virtude cristã que inspira o arrependimento pelos pecados. Em sentido mais amplo, a penitência é “uma reorientação radical de toda a vida, um retorno, uma conversão para Deus de todo o nosso coração” (Catecismo da Igreja Católica – CIC –, 1431).

Trata-se de um desejo de mudar de vida, “com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda de sua graça”. Esta conversão interior vem acompanhada daquilo que os Padres da Igreja – grandes homens dos inícios da Igreja, aproximadamente do século II ao VII – chamavam de “compunctio cordis”, ou seja “arrependimento do coração” (CIC, 1431).

Nesse sentido, uma das expressões mais tradicionais da penitência cristã é justamente o jejum – ao lado da oração e da esmola –. Sendo assim, o jejum não se reduz apenas à questão alimentar. Jejuar é “privar-se voluntariamente do prazer dos alimentos e de outros bens materiais”, explica o Papa Bento XVI na mensagem para a Quaresma de 2009.

A Igreja estabelece como dia de penitência toda sexta-feira. Já a Quaresma, que constitui um caminho de treino espiritual mais intenso em preparação para a Páscoa, é considerada tempo de penitência. Trata-se de ocasiões especiais para jejuar, dedicar-se à oração e exercitar obras de piedade e de caridade.

A Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa são os dias prescritos para o jejum e a abstinência – não comer carne.

Outro jejum indicado pela Igreja é o eucarístico. Quem vai receber a eucaristia deve se abster, pelo espaço de ao menos uma hora antes da comunhão, de qualquer comida ou bebida, exceto água ou remédios (Código de Direito Canônico, 919 § 1).

A Bíblia e a tradição cristã ensinam que o jejum é de grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. Por isso, na história da salvação, é frequente o convite a jejuar. O primeiro jejum foi ordenado a Adão: não comer o fruto proibido. Segundo as Escrituras, Moisés, Esdras, Elias, os habitantes de Ninive jejaram.

Já nas primeiras páginas da Sagrada Escritura, Deus ordena que o homem não coma o fruto proibido: “Podes comer o fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás” (Gn 2, 16-17).

“Comentando a ordem divina, São Basílio observa que ‘o jejum foi ordenado no Paraíso’, e ‘o primeiro mandamento neste sentido foi dado a Adão’ (cf. Sermo de jejunio: PG 31, 163, 98)”, explica o Papa Bento XVI (mensagem para a Quaresma de 2009). Tendo em vista que o homem está ferido pelo pecado e suas consequências, o jejum é proposto “como um meio para restabelecer a amizade com o Senhor”.

Por exemplo, Esdras, antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prometida, convidou o povo reunido a jejuar “para nos humilhar diante do nosso Deus” (8, 21). Já os habitantes de Ninive, sensíveis ao apelo de Jonas ao arrependimento, proclamaram um jejum dizendo: “Quem sabe se Deus não Se arrependerá, e acalmará o ardor da Sua ira, de modo que não pereçamos?” (3, 9).

O livro do Êxodo (34, 20-28) narra que Moisés esteve na presença do Senhor, em jejum, antes de receber os mandamentos, esculpi-los em tábuas de pedra e levá-los ao povo. Já o livro de Reis (I Re 19, 8) fala do jejum de Elias, quando o profeta caminhou 40 dias para ir encontrar o Senhor no monte Horeb.

Os Evangelhos de Lucas e Mateus narram que Jesus jejuou durante 40 dias, antes de iniciar seu missão pública. Ele “também nos animou a jejuar, no sermão da montanha, ao dizer estas palavras: ‘Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os outros não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa’”, explica o padre John Flader, autor do livro “Question time: 140 questions and answers on the catholic faith".

A prática do jejum também se encontra muito presente na primeira comunidade cristã (“jejuaram então e oraram” – At 13, 3; “nos recomendamos em (...) jejuns” – 2 Cor 6, 5). “Também os Padres da Igreja falam da força do jejum, capaz de impedir o pecado, de reprimir os desejos do ‘velho Adão’, e de abrir no coração do crente o caminho para Deus” (mensagem de Bento XVI para a Quaresma de 2009).

O jejum busca, em primeiro lugar, responder ao convite a ser discípulos de Jesus. É um ato que manifesta reverência a Deus, exercita a fortaleza e a temperança, motivando ao autodomínio e liberdade interior. É também um ato de solidariedade.

Jejuar – explica o padre John Flader – “é um bom modo de responder ao convite de Jesus: ‘Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me’” (Mt 16, 24).

No tempo de Jesus, o jejum obrigatório acontecia uma vez por ano, no dia do “Yom Kippur”, o “Grande Dia da Expiação”.

Os Evangelhos têm três versões sobre o jejum de Jesus – explica o padre José Knob, SCJ, professor da Faculdade Dehoniana, em Taubaté, São Paulo –.

Segundo o Evangelho de Marcos, Jesus não jejuou. O evangelista fala que os anjos o serviram durante os 40 dias no deserto, período de retiro que antecedeu ao seu ministério público.

Já Lucas e Mateus falam de jejum. Esses dois evangelistas falam do jejum de Jesus como preparação para a vida apostólica, isto é, como forma de fortalecer o espírito para a missão.

Segundo o sacerdote, um dos grandes benefícios do jejum é sua própria pedagogia. “É um exercício de se abster de coisas em si lícitas, fortalecendo assim o espírito, para, no momento em que aparecer uma tentação do ilícito, a gente esteja forte”, explica o padre José Knob.

“No fundo, o jejum é isso. Não é que o sofrimento agrade a Deus. Trata-se de algo pedagógico. É fortalecer o espírito. E esse valor não se perde, pois a pessoa fica mais forte para resistir ao mal.”

Já o padre John Flader cita, entre os benefícios do jejum, a manifestação de reverência a Deus, “ao devolver-lhe parte da criação que nos confiou”. Também “põe em exercício as virtudes da fortaleza e da temperança, ao negar-nos no que seria um alimento, uma bebida ou outro prazer legítimo, para adquirir assim maior auto-domínio e liberdade de coração”.

Segundo o sacerdote, isso é particularmente importante na sociedade de hoje, onde as pessoas podem se converter em presas do consumismo, ao adotar uma mentalidade muito indulgente, “que nos leve a comer ou beber ao nosso capricho, frequentemente em prejuízo da nossa saúde corporal e espiritual”.

Padre Flader explica ainda que o jejum pode ser proposto como reparação pelos pecados. Pode também ser oferecido pelos outros, para, por exemplo, que voltem à prática da fé, recuperem-se de uma enfermidade, decidam se casar na Igreja, encontrem um trabalho.

Uma outra característica é que o jejum deve ser feito em espírito de solidariedade com as pessoas que têm de jejuar à força, porque não têm o que comer. “Quem sente fome por algum momento, tende a se solidarizar com aqueles que não têm alimento suficiente e passa a imaginar a situação dessas pessoas”. Nesse sentido, “o jejum humaniza”, afirma o padre José Knob.

Assim, não faltam razões para jejuar. Mas o jejum deve sempre vir acompanhado de outros atos de virtude, de modo particular a caridade.
 
Fonte:  Padre José Knob, SCJ, professor da Faculdade Dehoniana, em Taubaté (São Paulo) em Aleteia

Despedida: Bento XVI se reúne com cardeais antes de deixar pontificado

O Papa Bento XVI reuniu-se na manhã desta quinta-feira, 28, com o Colégio Cardinalício em audiência privada, último compromisso de seu Pontificado. Na ocasião, o Santo Padre despediu-se dos cardeais.

No encontro, o decano do colégio cardinalício, Cardeal Angelo Sodano, dirigiu algumas palavras de homenagem ao Santo Padre. O Cardeal manifestou o profundo afeto dos cardeais pelo Papa e a gratidão pelo seu testemunho de serviço apostólico, para o bem da Igreja de Cristo e de toda a humanidade.

O decano recordou o agradecimento expresso pelo Santo Padre no último sábado, no encerramento dos exercícios espirituais. Na ocasião, Bento XVI agradeceu à Cúria Romana não só pela semana de reflexões, mas também pelos quase oito anos nos quais compartilhou com ele o peso do ministério petrino.

“Amado e venerado Sucessor de Pedro, somos nós que devemos agradecer-lhe pelo exemplo que nos destes nestes quase oito anos de Pontificado. (…) Saiba que ardia também o nosso coração quando caminhávamos contigo nestes últimos oito anos. Hoje queremos uma vez mais exprimir-lhe toda a nossa gratidão”.

Diante das palavras, o Santo Padre também agradeceu. Ele afirmou, como já havia dito aos fiéis na última audiência geral, realizada ontem, que os conselhos recebidos dos cardeais ao longo de seu pontificado foram grandes riquezas para seu ministério. “Mesmo quando havia nuvens no céu, servimos Cristo e sua Igreja com amor total… demos esperança… só Deus pode iluminar nosso caminho… agradeço ao Senhor que nos uniu”.

Bento XVI manifestou seu desejo de que se possa crescer essa unidade profunda, de que o Colégio Cardinalício possa crescer em harmonia. Ele destacou o caráter vivo da Igreja, que vive iluminada pelo Espírito Santo, força de Deus.

“Através da Igreja, o Mistério da Encarnação permanece presente para sempre. Cristo continua a caminhar nos tempos e em todos os lugaresPermaneçamos unidos, na oração e Eucaristia cotidiana… Animamos assim a Igreja e toda humanidade… Antes de saudar-vos pessoalmente, quero dizer que estarei próximo a vocês na oração, especialmente nos próximos dias. Que o Senhor lhes mostre o que quer de nós”.

Logo mais, às 17h (horário em Roma, 13h no horário de Brasília), Bento XVI deixa o Vaticano e segue para Castel Gandolfo. Ele deixa oficialmente o ministério petrino às 20h (16h no horário de Brasília). A partir deste momento, inicia-se o período de Sé Vacante, até a eleição do novo Papa.

Bento XVI tem último dia como Papa

Bento XVI deixará de ser Papa nesta quinta-feira (28) às 20h (16h, pelo horário de Brasília), segundo a programação oficial do Vaticano.

A partir de então, quando passará a ser Papa Emérito, ele deve passar cerca de 2 meses no Castel Gandolfo, a residência de verão dos papas, permanecendo distante da movimentação em torno da reunião de cardeais que escolherá seu sucessor, o conclave.


Na manhã de quinta, no Palácio Papal, o decano do Colégio de Cardeais, Angelo Sodano, fará um pequeno discurso de despedida, e então cada cardeal poderá separadamente se despedir de Bento XVI. A expectativa é de que cerca de 100 cardeais participem deste encontro.

Depois, no Pátio de Saint-Damase, no coração do Vaticano, a Guarda Suíça carregará suas bandeiras em saudação ao pontífice.

Por volta das 13h (horário de Brasília),  Bento XVI irá para o heliporto para viajar a Castel Gandolfo,  que fica 25 km ao sul de Roma. Lá, ele saudará  os fiéis a partir da varanda. Esta será sua última aparição como chefe da Igreja.

Nada de especial está previsto quando o relógio badalar oito horas da noite (hora local), momento em que oficialmente termina o pontificado. Ele provavelmente estará em oração na capela neste momento.

Neste horário, o pequeno destacamento da Guarda Suíça, em frente à residência, fechará a porta e colocará assim um fim ao seu serviço, reservado exclusivamente ao Papa. Mas a polícia vai continuar a garantir a segurança de Sua Santidade, o Papa Emérito.

Após os dois meses na residência de verão, o Papa Emérito vai se estabelecer em um mosteiro no Monte do Vaticano.

Fonte: Portal G1

Castel Gandolfo, a residência de verão dos papas

O Vaticano mostrou à mídia, de forma excepcional, o palácio de Castel Gandolfo e o dormitório no qual se alojará Bento 16 provisoriamente quando deixar de ser papa, um quarto no qual nasceram 50 crianças durante a Segunda Guerra, filhos de italianos que ali se refugiaram. 

A cidade de Castel Gandolfo, banhada pelo lago Albano, se encontra a 30 quilômetros ao sul de Roma e em 1626 o papa Urbano 8º ordenou a construção da residência de campo para passar o verão. Desde então, detalhou Saverio Petrillo, diretor da Vila Pontifícia de Castel Gandolfo, a Igreja Católica teve 31 papas, dos quais apenas 15 pisaram no palácio e se hospedaram nele. 

Gruta no interior da residência de verão do papa em Castelgandolfo.
Um deles foi Bento 16, que ao longo de seus quase oito anos de pontificado passou longas temporadas ali, onde escreveu parte da trilogia "Jesus de Nazaré". "Aqui tenho tudo, o lago, a montanha e vejo o mar", afirmou, após tomar posse do palácio --uma frase que o prefeito da cidade gravou em uma placa e colocou em uma praça. Bento 16 abandonará o Vaticano às 17h do dia 28 de fevereiro (13h em Brasília) de helicóptero e 15 minutos depois estará em Castel Gandolfo, onde permanecerá por dois meses, até que sejam concluídas as obras de restauração do mosteiro de "Mater Ecclesia", no recinto do Vaticano, onde ficará definitivamente. 

Assim que chegar a Castel Gandolfo, está previsto que Bento 16 cumprimente aos moradores da varanda da fachada principal, naquela que será a sua última aparição pública como papa. Depois se instalará nos dois andares que compõem o apartamento papal, que inclui o dormitório do pontífice, os quartos dos secretários e das quatro laicas consagradas que cuidam dele e que vão acompanhá-lo nesta nova etapa, além de uma capela privativa. Petrillo contou que entre janeiro e junho de 1944, durante a Segunda Guerra, cerca de 10 mil pessoas se refugiaram no palácio. Durante aqueles meses nasceram no palácio 50 crianças, que vieram ao mundo no atual dormitório papal, transformado em berçário. Em agradecimento, os pais batizaram essas crianças com os nomes de Eugenio e Pio, em homenagem ao então pontífice Pio 12, Eugenio Pacelli. 

O Papa Bento XVI abençoa os fiéis da janela da residência de verão de Castel
Gandolfo, próximo a Roma, em 6 de julho de 2008
Palácio

O Palácio de Castel Gandolfo e os jardins ocupam 55 hectares, um território maior que o próprio Vaticano. Nas três vilas que compõem o complexo (o palácio papal, a vila Barberini e outra destinada à administração) trabalham 55 pessoas, muitas das quais vivem no recinto com suas famílias. Os jardins têm 2 km de comprimento e foram projetados por Bernini. Entre as centenas de árvores se encontra um pequeno lago com uma imagem de Nossa Senhora, um lugar onde os papas costumam descansar durante seus passeios. 

O complexo pontifício também conta com uma criação de gado com vacas, das quais se obtêm cerca de 600 litros de leite todos os dias e que o Vaticano vende em seu supermercado e em algumas leiterias locais. Também há uma granja e os ovos das galinhas, assim como o leite, são muito apreciados. Pierpaolo Turoli, responsável pela administração da Vila Pontifícia, ressaltou que o "segredo" está nos campos e que os animais estão ao ar livre, pastando. 

Jardim do Castel Gandolfo
Turoli, que trabalha na vila há mais de 40 anos, contou que um dos momentos mais cativantes durante a estadia papal é quando se realiza uma espécie de rifa com os presentes dados pelos pontífices e com os quais não se sabe o que fazer, como bicicletas, entre outros. Da "rifa" participam os filhos e parentes dos empregados e, segundo Turoli, é digno de ver como os papas se divertem durante esse "sorteio". O complexo de Castel Gandolfo contém também o antigo Observatório do Vaticano. Saverio Petrillo destacou a beleza do lugar e a tranquilidade que se respira nele. 

Contou que o papa Inocêncio 12 (1691-1700) chegou ao palácio na tarde de um dia chuvoso e com um denso nevoeiro e "achou o lugar tão feio que foi embora e nunca mais voltou". Petrillo reconheceu que o palácio não conta com grandes obras de arte como o Vaticano. As que mais se destacam são várias peças de tapeçaria e um conjunto de cadeiras chinesas pintadas à mão, mas acrescentou que a beleza natural da região, com o lago Albano de origem vulcânica, supre a falta de obras importantes.

Fonte: BOL Notícias

Bento XVI oferece sua 'incondicional obediência' ao futuro Papa

Bento XVI ofereceu ao futuro Papa sua "incondicional obediência" ao se despedir nesta quinta-feira no Vaticano dos cardeais em seu último dia como pontífice. 

"A partir de hoje prometo ao futuro Papa minha incondicional reverência e obediência", disse Bento XVI, primeiro Papa a renunciar ao seu pontificado em sete séculos. "Que o Colégio dos Cardeais seja como uma orquestra", afirmou o Papa após ressaltar que a diversidade deve conduzir à harmonia, em referência à eleição de seu sucessor. 

Às cinco da tarde os sinos de Roma anunciarão, todos ao mesmo tempo, que Bento XVI está abandonando o Vaticano. Às 19h00 GMT (16h00 de Brasília) sua renúncia se tornará efetiva.

Fonte: BOL Notícias

27 de fevereiro de 2013

Livro apresenta a Igreja 'apaixonada' da Amazônia

No próximo dia 02 de março, de 2013, Dom Geraldo Verdier, bispo emérito da diocese de Guajará-Mirim (RO) e membro da Academia Guajaramirense de Letras, lançará seu livro “Paixão pela Amazônia. Diocese de Guajará-Mirim: Uma igreja missionária”. O evento ocorrerá na cidade de Guajará-Mirim, no Centro de Treinamento São José às 19h30 e reunirá lideranças da Igreja Católica e a comunidade em geral.

Dom Geraldo, que tem 75 anos de idade, chegou a Guajará-Mirim em 1975, para auxiliar na missão evangelizadora juntamente com Dom Francisco Xavier Rey. Atuou vários anos no atendimento à população ribeirinha e indígena do Vale do Guaporé, Rio Mamoré e Pakaas Novos. Em 1980 foi ordenado bispo da diocese de Guajará-Mirim.

Os anos de vivência pastoral permitiram a Dom Geraldo Verdier narrar o impulso missionário e o dever social que todos aqueles “apaixonados por Deus e pela Amazônia” vivenciaram - cita em seu livro.

O livro “Paixão pela Amazônia. Diocese de Guajará-Mirim: uma igreja missionária”, “mostra o trabalho realizado pelos missionários, que doaram as suas vidas para a evangelização na floresta, e revela as lutas, as dificuldades, as vitórias e as conquistas da missão na Amazônia”, descreve a nota.

“Convidamos toda população da Diocese de Guajará-Mirim, cidades e redondezas, para prestigiar este grande evento de lançamento, de maneira especial homenagear este grande homem de fé: Dom Geraldo Verdier”, comunicou a Pastoral da Comunicação, da diocese de Guajará-Mirim.

Inédito: trilhas vão apresentar natureza do Rio aos jovens da JMJ

Os escoteiros vão coordenar grupos de jovens, de aproximadamente 40 pessoas nas trilhas
em meio às florestas
Prossegue, a todo vapor, o trabalho de preparação do Comitê Organizador Local da JMJ Rio 2013. Um dos setores mais animados é a Comissão de Cultura, encarregada da divulgação dos aspectos referentes à cultura no Brasil e no exterior. 

Este setor, em parceria com o IBRAM, Instituto Brasileiro de Museus, está levando ao Rio a mostra “Nas pegadas do Senhor - obras primas dos museus italianos e do Vaticano”, com mais de 100 obras. Hoje, nosso espaço de aprofundamento tem como hóspede Gustavo Ribeiro, 22 anos e voluntário do Setor Cultural, sob a direção de Pe. Marcos William. 

O Rio de Janeiro é considerada “a capital cultural do Brasil”. É a cidade natal de dois expoentes das tendências vanguardistas na arquitetura, (Oscar Niemeyer e Lucio Costa); aglutina os principais centros de produção da TV brasileira, é contemplada por seus museus, teatros e casas de espetáculos, além de ser passagem obrigatória das grandes mostras internacionais de artes ou cinema. Sem falar na literatura, na música e nos esportes.... Como o COL está se preparando para apresentar aos jovens todo este patrimônio?

Colonizado por portugueses, invadido por franceses, o Rio de Janeiro recebeu ao longo dos séculos inúmeros fluxos migratórios. Conhecida por ser uma cidade receptiva, que retrato do carioca e da Cidade Maravilhosa vocês querem apresentar?

Falando em Rio de Janeiro, pensa-se imediatamente em suas belezas naturais. E a partir daí, o Setor Cultural do COL lança uma iniciativa inédita, uma novidade nas JMJ. Gustavo adianta:

“Algo bastante interessante, que é inédito numa JMJ, é a questão das trilhas, que vamos fazer no Rio: a cidade já tem trilhas, na Floresta da Tijuca, na Pedra da Gávea, que são pontos importantes da natureza e da historia do Rio. A União dos Escoteiros do Brasil vai coordenar trilhas com os peregrinos na cidade, durante a semana da JMJ. Inclusive, um pedido do Pontifício Conselho para os Leigos foi que começássemos antes da Jornada e terminássemos depois, para proporcionar que o maior número de pessoas possa caminhar com as trilhas”. 

“Os escoteiros vão coordenar grupos de jovens, de aproximadamente 40 pessoas nas trilhas em meio às florestas, em meio à fauna do Rio. É algo belíssimo, isso nunca foi feito numa Jornada Mundial, e a proposta catequética nesta atividade, é a oração do Terço enquanto as pessoas vão caminhando. Nosso trabalho tem como base proporcionar algo novo, inovador, uma experiência evangelizadora muito jovem, algo que faça o peregrino se identificar com sua realidade”.

A profecia de São Malaquias sobre os papas é verdadeira?


Corre na imprensa uma suposta profecia de São Malaquias que indica que o papa que será eleito após Bento XVI será o último da história da Igreja.

"A renúncia do Papa Bento 16 causou grande impacto no mundo. A religião católica é citada em diversas profecias apocalípticas, uma delas é a ‘Profecia de São Malaquias’.


Malaquias foi bispo de Armagh, na Irlanda,  e viveu no século XII. Também conhecida como ‘Profecia dos Papas, o texto publicado em 1595 contem 112 frase em latim que indicariam o número de papas e prevê que o próximo Papa será o último antes da destruição de Roma e do fim da Igreja Católica".
Eis algumas questões que devem ser  esclarecidas:
1. São Malaquias existiu realmente e é reconhecido como santo pela Igreja Católica.

Diante do risco de classificar todo episódio histórico pouco claro como legendário, a primeira coisa a ser afirmada é que São Malaquias de Armagh, bispo irlandês, é um personagem histórico. O resumo que o Martirologio Romano (catálogo dos santos reconhecidos pela Igreja Católica) faz no dia da sua memória litúrgica, dia 2 de novembro, é o seguinte: "No mosteiro de Clairvaux, na Borgonha, está a sepultura de São Malaquias, bispo de Down e Connor, na Irlanda, que restaurou lá a vida da Igreja; quando se dirigia a Roma, estando neste mosteiro, e em presença do abade São Bernardo, entregou seu espírito ao Senhor (1148)".

Em um momento difícil para a Igreja na Irlanda, depois de alguns anos de violentas incursões dos bárbaros e de um grande descuido da fé e dos bons costumes, o jovem Malaquias foi ordenado sacerdote, após ter vivido com um eremita. Destacou-se por seu espírito de pobreza e pelo seu zelo evangélico, tornando-se uma referência na vida monástica da sua época; aos 30 anos, foi nomeado bispo de Down e Connor. Mais tarde, teve de encarregar-se da sede metropolitana de Armagh, enfrentando muitas dificuldades; e quando conseguiu instaurar a paz, voltou à sua antiga diocese. Em uma viagem a Roma, ao passar por Claraval, conheceu São Bernardo e este acabou virando amigo e admirador seu, chegando a escrever sua biografia. Em outra das suas viagens, acabou falecendo, em 1148, precisamente em Claraval, nos braços do iniciador do Cister, que o honrou como santo. Foi canonizado em 1199.

2. São Malaquias foi considerado um santo, visionário e responsável por muitos milagres. Entre suas profecias, foi-lhe atribuída uma lista dos papas desde a sua época até o fim do mundo.

Em sua hagiografia, aparecem vários milagres e predições, entre as quais destacam-se a da sua própria morte e algumas sobre a Igreja da sua época, bem como sobre a sua pátria. No entanto, seu nome é vinculado atualmente a uma profecia sobre o papado, que se torna atual em momentos como este, quando se dá a sucessão na sede episcopal de Roma. Trata-se de uma lista de 112 papas, compreendendo o período que vai de Celestino II (que inaugurou seu pontificado em 1130) até o fim do mundo. O mais interessante e enigmático deste vaticínio é que cada papa aparece com um breve lema em latim, o que supostamente reflete sua personalidade ou as circunstâncias históricas do seu ministério.

Assim, se levarmos em consideração os lemas que corresponderiam aos últimos papas, encontraremos "Pastor angelicus" para Pio XII, "Pastor et nauta" para João XXIII, "Flos florum" para Paulo VI, "De medietate lunae" para João Paulo I, "De labore solis" para João Paulo II e, finalmente, "Gloria olivae" para Bento XVI. O último pontífice, número 112, tem como lema "Petrus romanus", e o texto da profecia é mais explícito que no resto do catálogo: "Na perseguição final da Santa Igreja Romana, reinará Pedro o Romano, quem alimentará seu rebanho em meio a muitas tribulações. Depois disso, a cidade das sete colinas será destruída e o temido juiz julgará seu povo. O fim". Certamente inquietante.

3. A primeira atribuição da lista de papas a São Malaquias data de finais do século XVI, quase 450 anos depois da sua morte – e tudo indica que ela é falsa.

Aqui encontramos algo semelhante ao que acontece com a célebre oração "Fazei de mim um instrumento da vossa paz", atribuída a São Francisco de Assis – ainda que o texto tenha sido conhecido apenas no século XIX. A primeira aparição da lista de papas, supostamente escrita por São Malaquias, data do ano 1595, quase 450 anos depois da morte do prelado irlandês. Não existe nenhum texto anterior nem, certamente, um manuscrito original ou algo do gênero. Um historiador beneditino, Arnold de Wyon, foi quem publicou o texto profético em 1595, chamando-o de "Uma certa profecia" e atribuindo-o a São Malaquias.

Existem várias razões de peso, além do que já foi dito, para rejeitar a autoria. Por exemplo, o principal biógrafo do arcebispo, São Bernardo de Claraval, conta, em sua obra, os milagres e predições, mas nem sequer menciona a lista de papas. Nenhum autor anterior a 1595 o faz. Não temos dados para rastrear sua origem e, portanto, não sabemos se o monge Arnold achou o texto e o aceitou de forma acrítica ou se foi ele mesmo quem o escreveu. Estamos falando do que, na literatura, se chama "pseudoepigrafia", isto é, a atribuição de um texto a um autor para que ganhe em autoridade e credibilidade, mas sendo falsa a autoria.

Um elemento interno muito interessante na hora de julgar um texto é, além disso, o acerto ou não das predições. O apologista católico Jimmy Akin, de Catholic Answers, fez um estudo exaustivo dos nomes que aparecem na lista de papas e garante, com os dados em mãos, que os anteriores a 1590 alcançam um índice de acerto de 95%, enquanto os posteriores a esta data só são satisfatórios em 8% dos casos. A composição sobre esta data é, portanto, algo mais que provável. Inclusive se apontou que os acertos e erros nos lemas latinos coincidem em grande medida com uma obra escrita no século XVI pelo agostiniano Onofrio Panvinio, "Epitome Romanorum pontificium".

4. A Igreja nunca aceitou esta profecia, e muitos autores a rejeitaram de forma taxativa.

O primeiro aspecto a ser esclarecido, mais uma vez, é que a Igreja considera que as chamadas "revelações privadas" não completam a revelação divina, que foi feita definitivamente em Cristo. Tais revelações ajudam a viver um momento histórico determinado (cf. CIC 67). Ainda que algumas contem com o reconhecimento oficial da Igreja, não têm uma autoridade que exija a fé dos cristãos. Como escreveu em 2000 o então cardeal Ratzinger, quando foi divulgado o terceiro segredo de Fátima, a revelação privada "é uma ajuda que se oferece, mas não é obrigatório fazer uso dela".

Dito isso, é preciso afirmar que a Igreja Católica nunca aceitou a lista de papas atribuída falsamente a São Malaquias. Desde o seu aparecimento, foram muitos os autores que a rejeitaram como apócrifa. O insigne escritor espanhol Benito Jerónimo Feijoo, beneditino como Wyon, escreveu, em seu "Teatro crítico universal" (1726-1739), no tocante a astrólogos e adivinhos, que seu vaticínio "é aplicável a mil acontecimentos diferentes, usando nisso a mesma arte que os oráculos praticavam em suas respostas e o mesmo recurso utilizado pelo francês Nostradamus em suas predições, bem como quem fabricou as supostas profecias de São Malaquias". Historiadores como Papebroeck, Ménestrier, Harnock, Thurston e Vacandard criticaram severamente a profecia.

5. O que pensar, então, da profecia falsamente atribuída a São Malaquias?

Alguns podem pensar que há algo de verdadeiro, mas tudo o que parece acerto pode ser considerado apenas como coincidência. Além disso, é preciso levar em consideração que, como no caso de Nostradamus e de tantos outros visionários, emprega-se uma linguagem sibilante ou oracular, suficientemente vaga para que seu acerto possa ser demonstrado a posteriori. Basta com ser um pouco hábil, misturando catástrofes e aspectos positivos, para escrever algo que possa ser aplicado a fatos futuros sem muita dificuldade.

Para entender isso, vale a pena lembrar de um exemplo bem conhecido da mitologia clássica: quando Creso, rei de Lídia, no século VI a.C., se preparava para a batalha contra Ciro, rei da Pérsia, consultou o célebre oráculo de Delfos, e recebeu como resposta que, se iniciasse o combate, um império seria destruído. Animado pelo que considerava ser um augúrio de vitória, lançou-se à batalha com outras potências aliadas e acabou derrotado, cumprindo-se assim o vaticínio, mas não como ele havia imaginado, pois foi seu império que desapareceu.

Uma pessoa de fé não pode viver à mercê destes anúncios – nada infalíveis, aliás – que pretendem conhecer o futuro de antemão. Fazer isso seria deixar de lado a confiança na providência de Deus e a responsabilidade humana na construção da história. Só Deus sabe o dia e a hora do final, e por isso a vida na terra está marcada pela virtude da esperança.

Fonte: Aleteia

"Sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas é de Cristo"

“Sinto de levar todos na oração, num presente que é aquele de Deus, onde coloco cada encontro, viagem,
cada visita pastoral”, disse também o Papa.

Bandeiras de diversos países e movimentos eclesiásticos coloriram a praça de São Pedro na manhã de hoje para a última Audiência Geral do Papa Bento XVI. Uma média de 150 mil peregrinos vieram dar o último abraço ao Santo Padre, antes da Sé Vacante, que começa amanhã (28), às 20h.

Na primeira fila um nutrido grupo de cardeais, bispos e várias autoridades civis e eclesiásticas. Entre os cardeais estava o arcebispo de Viena Christoph Schoenborn, o de Boston Sean O’Malley, o cardeal brasileiro João Braz de Aviz, o filipino Luis Antonio Tagle, o arcebispo de Mônaco Reinhard Marx, Donal Wuerl (Washington), Roger Mahony (Los Angeles), o ganense Peter Turkson, o australiano Georg Pell, o mexicano Norberto Rivera Carrera, John Tong (Hong Kong), Bernard Law, o cardeal Giovanni Battista Re, o secretário de Estado Tarcisio Bertone.

“Também eu sinto no meu coração o dever de principalmente agradecer a Deus” disse Bento XVI. “Sinto de levar todos na oração, num presente que é aquele de Deus, onde coloco cada encontro, viagem, cada visita pastoral”.

Lembrando o 19 de abril de 2005, momento da sua eleição, elevou aos céus essa oração “Senhor, por que me pede isso e o que me pede? É um peso grande que me coloca nas costas, mas se o senhor me pede, nas suas palavras lançarei as redes, com a certeza de que me guiará, ainda com todas as minhas debilidades”.

A barca da igreja, nesses oito anos, passou por “momentos de alegria e luz, mas também momentos não fáceis”, porém, continuou Bento XVI “sempre soube que naquela barca está o Senhor e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas é sua”, e disse “O Senhor não a deixa afundar; é Ele que a conduz, sem dúvida também por meio dos homens que escolheu, porque assim o quis”.

Convidou todos a “renovar a firme confiança no Senhor, a confiar-nos como crianças nos braços de Deus, certos de que aqueles braços nos sustentam sempre e é o que nos permite caminhar a cada dia, também no cansaço”. Que cada um de nós “sinta a alegria de ser cristão”.

“Um Papa não está só na direção da barca de Pedro, ainda que seja a sua primeira responsabilidade”, afirmou enquanto agradecia os seus colaboradores mais próximos. “Eu nunca me senti só ao levar a alegria e o peso do ministério petrino”.

O Papa agradeceu também “Principalmente vós, caros Irmãos Cardeais: a vossa sabedoria, os vossos conselhos, a vossa amizade foram preciosos para mim; os meus Colaboradores, começando pelo meu Secretário de Estado que me acompanhou com fidelidade nestes anos; a Secretaria de Estado e toda a Curia Romana”.

“O coração de um Papa se estende a todo o mundo”, disse Bento XVI tendo refletido nesse momento sobre a natureza da Igreja, que não “é uma organização, uma associação com fins religiosos ou humanitários, mas um corpo vivo, uma comunhão de irmãos e irmãs no Corpo de Jesus Cristo, que nos une a todos”.

Referindo-se à sua renúncia assegurou que tomou “a decisão mais justa não para o meu bem, mas para o bem da Igreja” porque “Amar a Igreja significa também ter a coragem de fazer escolhas difíceis, sofridas, tendo sempre diante o bem da Igreja e não a si mesmos”.

“Quem assume o ministério petrino não tem mais privacidade”, afirmou também o Papa, pois a partir do momento que se aceita o ministério Petrino o Papa “não se pertence mais, pertence a todos e todos pertencem a ele”.

Para um Papa, portanto, não existe a possibilidade de retornar mais à privacidade. Portanto, “Não retorno à vida privada, a uma vida de viagens, encontros, recepções, conferências, etc”, disse o Papa, porque “Não abandono a cruz, mas permaneço de modo novo junto ao Senhor Crucificado”.

Bento XVI esclareceu que continuará “a acompanhar o caminho da Igreja com a oração e a reflexão, com aquela dedicação ao Senhor e à sua Esposa que sempre procurei viver até agora a cada dia e que gostaria de viver sempre”.

“Deus guia a sua Igreja, a sustenta sempre também e principalmente nos momentos difíceis. Não percamos nunca esta visão de fé, que é a única verdadeira visão do caminho da Igreja e do mundo”, conclui o Santo Padre.

Fonte: Portal Ecclesia

Feliz aniversário, Aline Costa!

Se a alegria tiver um outro nome, tem-se certeza que é Aline Costa! Não tem quem não se encante pela maneira única com que a jovem conduz a vida. Aliás, vida é o que não falta nesta Coroinha do Grupo de Acólitos Esperança Nova (GAEN).

Como grande amiga que é, tratou logo de conquistar os corações de muitas pessoas, e hoje pode-se dizer que tem um grupo de "irmãos" bem próximos, ao seu lado. Da mesma forma está sempre presente na vida daqueles que aprenderam a amá-la. Procurando dedicar-se ao máximo, Aline Costa tem desempenhado seu serviço ao altar com bastante dignidade. É uma jovem de ouro!

Pelo serviço desempenhado, pela alegria que contagia e pelo amor com que trata as coisas de Deus, não poderíamos deixar de prestá-lhe esta homenagem. A PASCOM, toda a Paróquia de Sant'Ana e especialmente seus amigos do GAEN lhe desejam um feliz aniversário! Que Deus a abençoe sempre.

Fotografia: Facebook - Aline Costa

Infográfico: Como se elege um Papa

Clique nas figuras para ampliá-las:


Fonte: Portal G1

Em seu último sermão, papa Bento 16 diz ter consciência da gravidade e inovação de sua renúncia

Bento XVI saúda a multidão presente na Praça de São Pedro
Em seu último sermão como papa, Bento 16 reiterou nesta quarta-feira (27) que está fraco e que renunciou pelo bem da Igreja. Sob aplausos da multidão na praça São Pedro, o papa voltou a justificar a sua decisão, afirmando que, nos últimos anos, sentiu as suas forças diminuírem. 

Ele disse ainda que tem "plena consciência da gravidade e inovação" da sua atitude, mas que era preciso "ter a coragem de fazer escolhas sofridas". No discurso de despedida, o pontífice agradeceu aos seus colaboradores mais próximos, entre eles o seu secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone, e ressaltou que nunca se sentiu só na condução da Igreja. "Nunca me senti sozinho ao levar a alegria e o peso do ministério petrino." Bento 16 citou ainda as manifestações de carinho que recebeu de inúmeros fiéis ao redor do mundo desde que anunciou a sua renúncia: "O papa nunca está sozinho". 

Mais de cem mil pessoas participaram do encontro
 Joseph Ratzinger chegou a dizer que o pontificado é um peso muito grande, mas que não abandonará a cruz e permanecerá "de uma maneira nova perto do Senhor crucificado". Ao longo dos cerca de oito anos do seu papado, ele afirmou ter vivido momentos de alegria e momentos difíceis. Logo no início da cerimônia de hoje, ele agradeceu a presença em massa de fiéis na praça em frente à Basílica de São Pedro e acrescentou que "vê a Igreja viva". O pontífice deixa oficialmente o comando da Igreja Católica amanhã. "Neste momento, abraço toda a Igreja espalhada pelo mundo." 

A expectativa era que mais de 50 mil fiéis fossem até a praça, segundo o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, mas estimativas iniciais apontam para a presença de 100 mil pessoas no local. O tradicional "beija mão", em que o papa é cumprimentado, foi suspenso devido à quantidade de presentes. Antes e depois da audiência, porém, o papa percorreu a praça no seu papamóvel para fazer um cumprimento geral. No meio do caminho, fez paradas para beijar algumas crianças. Após a audiência pública, o papa deverá receber as autoridades presentes na Sala Clementina do Palácio do Vaticano. 

Último dia como papa 

Pelo caminho, o Papa beijava e abençoava várias crianças
Na manhã de quinta (28), último dia de seu pontificado, ele se reunirá com os cardeais que estão em Roma. A previsão é que Bento 16 deixe o Vaticano de helicóptero em direção à residência de verão de Castel Gandolfo, no sul de Roma, por volta das 17h15 (13h15 no horário de Brasília). Assim que chegar ao local, ele deverá aparecer na sacada para saudar as pessoas que tiverem ido recebê-lo. O pontífice vai morar em Castel Gandolfo pelos próximos dois meses, antes de se estabelecer em um convento dentro do Vaticano. A Sede Vacante, período em que o Vaticano fica sem papa, terá início às 20h no horário local.

Fonte: BOL Notícias

A JMJ explicada em quadrinhos

Capa da Revistinha da JMJ

Uma das iniciativas do COL (Comitê Organizador Local) da Jornada Mundial da Juventude, a se realizar em julho, no Rio, é uma história em quadrinhos que explica o objetivo do evento. 

Em entrevista ao Globo, o designer Gabriel Cruz explica que a ideia surgiu nos preparativos para a JMJ: “Eu já era voluntário e trabalhava no setor de preparação pastoral na área de criação de textos. Sugeri aos responsáveis a criação de um texto sobre a origem e objetivos da Jornada Mundial da Juventude numa mídia visual mais atrativa e leve. Não demorou muito pra concluirmos que uma história em quadrinhos seria o caminho ideal”. Gabriel explica que se inspirou nos discursos dos Papas João Paulo II e Bento XVI nas últimas JMJs, para fazer parte do roteiro:

“Tive liberdade total para criar a história, começando de forma cômica e passando à informativa e, depois, reflexiva. Para esta última, recorri à leitura de textos de Monsenhor Luigi Giussani, sacerdote e teólogo italiano, fundador do Movimento de Comunhão e Libertação, e a discursos dos papas.

A história escrita por Gabriel mostra um menino explicando aos pais a origem do evento e sua importância. As ilustrações, no estilo mangá, foram feitas pelo designer e ilustrador Sami Souza, que usou um tablet para acelerar o processo de criação.

O arquivo, que está disponível pelo site oficial do evento, possui ainda versões traduzidas para o inglês, francês, italiano, espanhol, alemão e polonês. 

Para acessar a revistinha: >>Clique aqui

Bulgária: novo Patriarca Ortodoxo

O novo Patriarca - Neofit - da Bulgária

O Sínodo da Igreja Búlgara elegeu no último domingo o Metropolita Neofit como Patriarca. Aos 67 anos, Neofit sucede assim ao Patriarca Maxim, que faleceu em novembro aos 98 anos. O novo Patriarca tem agora a difícil tarefa de mudar a imagem de uma Igreja ainda muito marcada por escândalos financeiros e políticos. A acusação mais grave tem a ver com colaboracionismo com o regime comunista. 

Ao longo dos últimos anos surgiram revelações de que pele menos 11 dos 15 bispos búlgaros teriam colaborado de alguma forma com a polícia secreta do regime. Neofit também tinha uma ficha na polícia secreta, mas esta só continha informação sobre ele e não contém indícios de qualquer colaboração da sua parte. 

Neofit é especializado em canto litúrgico e fez parte da sua formação em Moscou. A Igreja Ortodoxa da Bulgária tem entre oito e 10 milhões de fiéis e está em comunhão com as demais igrejas ortodoxas da Europa de Leste, incluindo Moscou e Grécia, que no seu conjunto forma a segundo maior comunhão cristã do mundo, a seguir à católica.

Ex-núncio no Brasil será Secretário no conclave

O atual secretário da Congregação para os Bispos, Dom Lorenzo Baldisseri, que foi núncio apostólico no Brasil entre 2002 e 2012, terá uma atuação importante no conclave que vai eleger, no próximo mês, o sucessor de Bento XVI. Por ocupar o cargo de secretário do Colégio Cardinalício, o bispo assumirá a função de Secretário do conclave.

De acordo com o número 46 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, que determina como deve ser realizada a eleição do novo Papa, é o Secretário do Colégio Cardinalício quem desempenha as funções de Secretário da assembleia eleitoral. O único brasileiro que ocupou esta função foi o Cardeal Lucas Moreira Neves (1979-1987). Porém, durante o seu mandato não foi realizado nenhum conclave.

26 de fevereiro de 2013

Catequistas: Mudança quanto ao local do encontro de formação

A Coordenação do Setor de Animação Bíblico-Catequético vem através deste informar que o encontro de formação mensal, programado para ser realizado no dia 02/03 na Comunidade Nossa Senhora da Conceição foi transferido por motivos superiores para a Comunidade São Raimundo Nonato. O início do encontro será às 15:00h.

 Elis Regina / Coordenadora

Por que o nome de alguns santos começa com "são"?

Por uma questão de sonoridade na pronúncia. Os portugueses foram os responsáveis por criar essa abreviação de "santo", e a invenção acabou sendo exportada para cá quando o catolicismo chegou em nossas terras, no século 16, trazido pelos jesuítas. "O português de Portugal tem a tendência de pronunciar as palavras juntas, o que depois acaba se refletindo na grafia", explica o padre Valeriano dos Santos Costa, diretor de Faculdade de Teologia da PUC-SP. O uso segue uma regra: nomes que começam com consoante recebem "são" (são Paulo, são Pedro) e nomes iniciados com vogal ficam com "santo" (santo Agostinho, santo Antônio). A contração é oficial e reconhecida pela Igreja Católica. Gramaticalmente falando, a regra evita a cacofonia - ou você acha que ficaria bonito sair por aí falando "santo João" ou "são André"?

Não se sabe por quê, mas o único nome que nunca mudou oficialmente foi o de santo Tomás de Aquino

Fonte: Jung Mo Sung, teólogo e doutor em ciências da religião, e Matthias Grenzer, coordenador do mestrado em Teologia da PUC-SP

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