De 12 a 18 de agosto está ocorrendo em
todo o Brasil, a Semana Nacional da Família. Como este é um momento de
partilha, reflexão e celebração entre grupos familiares e comunitários
pelas dioceses de todo país, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e
a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
organizou um texto expedido pela Catequese de Milão, Itália, para servir
como mais um instrumento para trabalhar o tema da Semana Nacional da
Família 2012: ‘Família: O trabalho e a Festa.’
O Segredo de Nazaré
A família não gera apenas a vida física,
mas se abre à promessa e à alegria. A família torna-se capaz de receber
e compartilhar a história de cada um, as tradições familiares, a
confiança na vida e a esperança no Senhor. A família torna-se capaz de
gerar quando faz a partilha dos dons recebidos, quando conserva o ritmo
da existência quotidiana entre trabalho e festa, entre afeto e caridade,
e entre compromisso e gratuidade.
Na família se conserva e transmite a
vida, no casal e aos filhos, com o seu ritmo, com as suas dores e
alegrias, paz e sonho, ternura e responsabilidade. Ela é um lugar de
descanso e de motivação, com chegadas e partidas. Por isso o trabalho
não pode tornar a casa deserta e triste, mas a família é convidada a
aprender a viver e a conjugar os tempos do trabalho com aqueles da
festa.
Muitas vezes, os membros da família
confrontam-se com situações desafiantes, que dificultam viver o ideal
cristão. Entretanto, os discípulos do Senhor são aqueles que, vivendo na
realidade das situações, sabem dar sabor a todas as coisas, mesmo
aquilo que, aparentemente, não se consegue mudar: são o sal da terra.
De modo particular, o domingo deve ser
tempo de confiança, de liberdade, de encontro, de descanso e de
partilha. O domingo é o momento do encontro entre o homem e a mulher. É
acima de tudo o Dia do Senhor, o tempo da oração, da Palavra de Deus, da
Eucaristia e da abertura à comunidade e à caridade. E deste modo,
também os dias da semana receberão luz do domingo e da festa: haverá
menos dispersão e mais encontro, menos pressa e mais diálogo, menos
coisas e mais presença.
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