A organização da Jornada Mundial da
Juventude Rio 2013 conta, desde agora, com a colaboração de cinco
voluntários internacionais atuando já no Brasil. Para quatro deles, o
último dia 18 de setembro foi o primeiro dia de serviço. Muitos
voluntários internacionais estão trabalhando à distância.
Primeira voluntária internacional a vir
para o Rio, a francesa Stephanie Nizery, chegou no início de agosto e
está alocada no Setor de Traduções. Ela veio ao Brasil para fazer um
intercâmbio na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e já
se engajou no Comitê Organizador Local (COL) da JMJ, após se inscrever
como voluntária. Para os recém-chegados, a nova
experiência representa um desafio. Todos eles foram indicados pelo COL
da organização da JMJ de Madri, que aconteceu em 2011. No Rio, eles
estão hospedados em casa de família, já vivendo o clima de Jornada, como
todos os peregrinos serão acolhidos.
A espanhola Maria Paloma Lladó trabalhou
durante seis meses no COL JMJ Madri, entre 2009 e 2010, e depois na
preparação da Feira Vocacional para divulgar as Missionárias da
Caridade. Vir para o Brasil, diz ela, foi um chamado para servir. “Não sei como será, mas Madre Tereza nos
lembra que temos duas mãos para servir e um coração para amar. Deixei
minha agência de organização de eventos com meus funcionários e nas mãos
de Deus e vim”, disse.
A australiana Elsa Vazquez já participou
das jornadas em Toronto, Sidney e Madri. Ela está otimista. Tanto Elsa
quanto Maria estão servindo no Setor de Atos Religiosos e Culturais. “Já
sinto que a Jornada do Rio será a maior de todas”, garantiu Elsa. O espanhol Antônio Mateo Santana chegou
cheio de disposição para trabalhar no Setor de Voluntários. “Quero
ajudar no que puder. Que o Senhor faça por meio de mim o que Ele
quiser”, afirmou.
O argentino Benjamin Paz vai atuar no
Setor de Comunicação. Para ele, servir em Madri foi impressionante.
“Estou feliz com esta nova missão”, declarou. O arcebispo do Rio de Janeiro e
presidente do Comitê Organizador Local (COL), dom Orani João Tempesta,
acrescentou que virão mais voluntários internacionais. “É importante
contarmos com o tempo e a qualificação destes voluntários”, destacou.
Já o diretor do Setor de Voluntários,
padre Ramon Nascimento, frisou a importância de contar com a experiência
de quem já trabalhou em uma Jornada. “Eles trazem o que já vivenciaram e
aprenderam”, concluiu. O setor já cadastrou 52,5 mil candidatos
ao voluntariado, sendo 22,8 mil diocesanos (Rio, Niterói, Nova Iguaçu e
Caxias) e 23 mil nacionais. A meta é atingir 60 mil, sendo 45 mil
diocesanos, 7,5 mil nacionais e 7,8 mil internacionais. Padre Ramon
destacou ainda a necessidade de voluntários em áreas específicas, como
tradutores, médicos e jornalistas.
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