20 de abril de 2013

Programação do Seminário contra a Redução da Maioridade Penal

Para encerrar a Semana da Cidadania, a Pastoral da Juventude (PJ) promoverá um Seminário, que terá como tema principal a redução da maioridade. O encontro acontecerá à nível de cidade, na Catedral Diocesana Santa Teresinha, das 14:00h às 16:30h.

Programação do Seminário

14:00h - Mística de abertura (algumas palavras)
14:15h - Animação e boas vindas à juventude
14:30h - Palestra: "A realidade da Juventude: causas e consequências da Violência" (Frei Ribamar Cardoso Lima -  Secretário Adjunto de Segurança Pública do Estado do Maranhão)
14:50h - Perguntas, contribuições (10 minutos)
15:00h - Palestra: "Segurança Pública e Juventude" (Major Maurício – 15º Batalhão da Polícia Militar)
15:20h - Perguntas, contribuições (10 minutos)
15:30h - Intervalo para o Lanche
15:40h- Animação e música
15:50h- Palestra: “Por que dizer não a redução da Maioridade Penal?” (Kerson Aniston Oliveira, Psicólogo)
16:15h - Perguntas, contribuições (10 minutos)
16:30h - Encerramento

Entenda porque a Igreja é contra a redução da maioridade penal

1. Porque a desigualdade social é uma das causas principais da violência.
2. Porque o dia-a-dia da vida dos/as adolescentes e jovens está marcado pela violência da prostituição, do crime e do tráfico de drogas e com o agravante da ausência de perspectiva de renda decente, num país que
não sabe o que é crescimento econômico sustentado nos últimos 25 anos.
3. Porque ainda são poucas as iniciativas do Poder Público, das Instituições e da Sociedade na proposição e execução das Políticas Públicas para a juventude. 
4. Porque sem a elevação urgente e necessária da escolaridade dos/as jovens empobrecidos, o Brasil não restabelece o diálogo com o futuro, posto que somente um de cada dois destes jovens estuda atualmente no país.
5. Porque o Estado prioriza a política do endividamento, ao invés das políticas sociais, provocando a migração dos jovens para outros países, o desemprego e a descrença no futuro.
6. Porque o sistema penitenciário brasileiro não tem cumprido sua função social de controle, reinserção e reeducação dos agentes da violência, ao contrário, tem demonstrado ser uma escola do crime.
7. Porque nenhum tipo de experiência na cadeia pode contribuir para o processo de reeducação e reintegração dos jovens na sociedade.
8. Porque os crimes cometidos por adolescentes não atingem a 10% do total dos crimes praticados no Brasil.
9. Porque já existem penas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com a aplicação de medidas sócioeducativas.
10. Porque os adolescentes e jovens precisam ser reconhecidos/as como sujeitos desta sociedade e, portanto, merecem cuidado, acolhida, respeito e, principalmente, oportunidades.

Fonte: Coordenação Paroquial da Pastoral da Juventude / Casa da Juventude

Parabéns, Mayra!


Já dizia o saudoso Papa João Paulo II: “A Igreja só será jovem quando os jovens forem igreja”... 

Em consonância com esta frase e sabendo da importância do jovem para o crescimento da comunidade, Mayra Rodrigues procura dedicar-se ao máximo para que isso torne-se realidade. E começou a compartilhar com a Igreja o mesmo sonho, colaborando, trabalhando incansavelmente para que a juventude de sua comunidade pudesse ter um horizonte mais bonito e próxima a Jesus.  

Mencione-se aí o grupo Jovens Perseverantes em Cristo (JOPEC), da qual é membro e fundadora e pelo qual atrai rapazes e moças para o comprometimento com o Evangelho e com a Missão. Em todo lugar onde a juventude faz a festa e se faz necessária estar presente, ali está também a aniversariante. 

Por sua dedicação ao projeto de Jesus e o favorecimento da juventude, não poderíamos deixar de parabenizá-la por este grande dia. Desejamos que o Senhor possa continuar presente e atuante em sua vida. Parabéns!

São os votos da PASCOM, de toda a Paróquia de Sant’Ana,
Em especial a Comunidade São Raimundo e o grupo JOPEC


Igreja no Brasil é contra a redução da maioridade penal


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reafirmou nesta sexta-feira (19), sua posição contrária à redução da maioridade penal, assunto que voltou à discussão no Senado brasileiro. Para a Igreja no Brasil, a proposta para a redução não soluciona o problema da criminalidade e violência no país.

"O Senado volta a discutir a redução da maioridade penal com argumentos que poderiam ser usados também para idades menores ainda, como se esta fosse a solução para a diminuição da violência e da impunidade. A CNBB entende que a proposta de redução da maioridade penal não soluciona o problema", diz nota da instituição.

Segundo os bispos, a redução da maioridade penal violenta e penaliza ainda mais adolescentes, sobretudo os mais pobres, negros, moradores de periferias. E ao contrário do que se propõe pela redução, os bispos acreditam que crianças, adolescentes e jovens precisam antes "ser reconhecidos como sujeitos da sociedade, merecedores de cuidado, respeito, acolhida e oportunidades".

A Igreja vê a necessidade de, por primeiro, verificar as verdadeiras causas da criminalidade. De acordo com a CNBB, estas estão, sobretudo, na "desagregação familiar, na falta de oportunidades, nas desigualdades sociais, na insuficiência de políticas públicas sociais, na perda dos valores éticos e religiosos, na banalização da vida e no recrutamento feito pelo narcotráfico".

A nota da CNBB também ressalta o trabalho da Igreja Católica que, por meios de suas comunidades eclesiais, pastorais, movimentos e entidades sociais, desenvolve projetos que indicam à sociedade caminhos de ações educativas e não punitivas.

"A CNBB se une a todos os brasileiros que trabalham para que se cumpra a premissa básica da Constituição Federal, art. 227: 'criança e adolescente prioridade absoluta' e reafirma sua posição contrária à redução da maioridade penal", conclui a nota.

Os consultores do Papa


Ao completar o seu primeiro mês como “Bispo de Roma”, o Papa Francisco tomou a decisão mais importante do seu pontificado. Ele constituiu um grupo de cardeais, para o ajudar no governo da Igreja. A medida é original. Nenhum papa partilhou, oficialmente, o seu poder com outras pessoas. Mas além de original, esta medida tem objetivos bem claros e importantes. 

Verdade que desde Paulo VI, logo depois do Concílio, a sugestão de formar um grupo de “conselheiros próximos”, uma espécie de “senado” que acompanhasse o papa nas decisões que ele deve tomar, começou a ser excogitada, como resposta aos anseios de maior participação que o Concílio tinha suscitado. Mas a sugestão só agora toma forma, com o grupo constituído pelo Papa nesta semana. 

Vale a pena intuir as intenções desta medida. São diversos ângulos por onde dá para ir entrando, na tentativa de compreender o alcance desta iniciativa. Podemos começar pela data. A medida foi tomada depois que ele completou o primeiro mês de pontificado. Todos já iam se perguntando, depois dos gestos e das primeiras mensagens, quais seriam suas decisões práticas, para implementar as esperanças que ele suscitou. A data serve de indicativo do que ele de fato quer fazer. A medida de agora faz parte, portanto, do seu plano de governo.

Outra observação importante. Escolheu cardeais de todos os continentes. Isto significa, claramente, que as medidas que ele espera implementar com a ajuda desses seus “consultores”, são para toda a Igreja. Ele quer sentir de perto a realidade de cada continente. De certa maneira, ele busca os mesmos objetivos dos “sínodos continentais”, instituídos por João Paulo II. E quem sabe, com um grupo menor de pessoas, a dinâmica de trabalho possa ser mais ágil.

O critério de escolha foi claramente geográfico. Mas observando atentamente, há diferenças significativas. A África, a Ásia, a Austrália, um representante cada continente, o que parece normal. Mas a Europa ficou só com um Cardeal, de Munique, na Alemanha, e um bispo para o encargo prático de secretário. Mas a diferença maior está na América Latina, de onde ele chamou dois cardeais, do Chile e de Honduras, respectivamente o Cardeal Errazuris, e Cardeal Maradiaga. E ainda, da América, o Cardeal de Boston.

Diante destas constatações, é evidente a intenção do Papa de valorizar a Igreja da América Latina. Ele assume o desafio que muitos já lhe sugeriram: temos um Papa vindo da América Latina, que universalize para toda a Igreja os valores positivos da caminhada da Igreja da América Latina.

Mas nesta constatação dá par intuir outra segurança que o Papa Francisco está buscando. Ele quer “sentir firmeza” com a boa experiência que ele teve na Conferência de Aparecida, em 2007, quando ele foi coordenador da equipe de redação. E seus auxiliares imediatos eram o Cardeal Errazuris, do Chile, e o Cardeal Maradiaga, de Honduras. Agora, ele chamou os dois, privilegiando a América Latina com dois representantes, que foram seus companheiros no momento talvez mais importante que ele teve, antes de ser papa, a Quinta Conferência da América Latina. E ainda por cima, estabeleceu o Cardeal Maradiaga como coordenador do grupo todo.

Portanto, dá para esperar muitos encaminhamentos, decorrentes desta importante iniciativa do Papa Francisco. Ele quer encontrar um primeiro consenso entre estes seus auxiliares mais próximos, para contar com o consenso de todos, nas importantes decisões que a Igreja e a humanidade estão esperando em nosso tempo. 

Dom Demétrio Valentini

Escolha dos vencedores do prêmio 'Tu es Petrus' será pela internet

 A Associação Católica Internacional ‘Tu es Petrus’, decidiu neste ano que a escolha do vencedor do seu prêmio será feita através da internet. A VIII edição, atribuirá o prêmio à personalidade da Igreja Católica (cardeal, bispo, sacerdote, leigo) que tenha se destacado na sua fidelidade ao Santo Padre e no testemunho das virtudes evangélicas da Caridade e da Paz.

O Prêmio Internacional ‘Tu es Petrus’, apresentado ao Papa Francisco nos dias passados, é obra do escultor Michele Monaco e consiste num baixo-relevo em bronze, apoiado sobre uma base de mármore, onde está representado São Pedro. No alto, a logomarca da Associação e a Basílica vaticana e embaixo está escrito ‘Et portae inferi non praevalebunt’.

Fonte: Rádio Vaticana

19 de abril de 2013

Dia Mundial de Oração pelas Vocações: as iniciativas da Igreja no Brasil


Domingo, 21 de abril, IV Domingo de Páscoa, a Igreja celebra o quinquagésimo Dia Mundial de Oração pelas Vocações, cujo tema este ano é “As vocações sinal da esperança fundada na fé”. A mensagem para a ocasião foi escrita pelo Papa emérito, Bento XVI, e divulgada em outubro de 2012. O texto se encerra com os auspícios que “não faltem sacerdotes zelosos que saibam estar ao lado dos jovens como «companheiros de viagem», para os ajudarem, no caminho por vezes tortuoso e obscuro da vida, a reconhecer Cristo, Caminho, Verdade e Vida; para lhes proporem com coragem evangélica a beleza do serviço a Deus, à comunidade cristã e aos irmãos”. “Que não faltem sacerdotes que mostrem a fecundidade de um compromisso entusiasmante, que confere um sentido de plenitude à própria existência, porque fundado sobre a fé Naquele que nos amou primeiro”.

Bento XVI fazia votos que os jovens, em meio a tantas propostas superficiais e efêmeras, saibam cultivar a atração pelos valores, as metas altas, as opções radicais por um serviço aos outros, seguindo os passos de Jesus. 

No Brasil, estão sendo previstas para 2014 várias atividades no campo vocacional. Haverá seminários e simpósios vocacionais e será feito um diagnóstico da situação atual e do que se pode prever para o futuro. Dom Pedro Brito Guimarães, Presidente da Comissão para Ministérios Ordenados e Vida Consagrada e Arcebispo de Palmas, em Tocantins, destaca a importância da pastoral vocacional e de saber falar bem à juventude. 

Dom Pedro abrange ainda o tema da formação dos presbíteros, sempre mais difícil, mas que hoje caminha melhor graças às diretrizes aprovadas no ano passado.

Por que não posso me confessar diretamente com Deus?

Para entender por que não podemos nos confessar diretamente com Deus, é preciso responder a duas perguntas: Deus quis que isso fosse assim? E, em caso afirmativo, por que Ele quis que fosse assim?

Sobre a vontade divina a respeito disso, há um texto chave no Evangelho de João: "Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 21). A

A missão – o envio – de Jesus Cristo dura até o fim dos tempos. Portanto, esta é uma potestade conferida à Igreja, para ser exercida através dos seus ministros.

E por que Deus quis assim?

Há uma razão teológica e algumas outras razões que poderíamos chamar de "humanas".

A primeira tem muito a ver com a natureza da Igreja. Esta é nada menos que a continuidade de Cristo no mundo, que converte o povo de Deus em corpo de Cristo; assim, Jesus age por meio dela para nos dar os meios de salvação, particularmente a doutrina e a graça – esta última, em especial, com os sacramentos.

As razões humanas são mais fáceis de entender. A primeira é que a confissão garante a objetividade. Isso é muito importante quando percebemos a facilidade com que podemos nos desculpar diante das próprias falhas, pensar que nosso caso é uma exceção, tirar importância do que é objetivamente grave.

A segunda razão tem a ver com a anterior. A confissão é um magnífico meio para formar a própria consciência. Há pessoas com consciência muito permissiva, outras mais escrupulosas. Para tudo isso, a confissão é guia e luz. É fácil entender que a tranquilidade de consciência que a confissão traz é um bem inapreciável.

A terceira razão é a conveniência de falar, desabafar, contar sobre a ferida interior que a pessoa guarda por causa dos seus pecados. É fácil entender que este sacramento supõe uma ajuda psicológica importante.

A quarta razão é algo que se evidencia muito hoje em dia. Estamos em uma época na qual floresce todo tipo de assessoria pessoal; proliferam os psicólogos, consultores e todo tipo de coaching.

No sacramento da Penitência, o sacerdote está chamado a ser juiz – de misericórdia –, mas também guia, médico de almas, pastor e conselheiro espiritual, oferecendo, assim, um grande serviço a quem procura o sacramento.

Há outras razões, mas estas são as principais. Elas manifestam a sabedoria de Deus, que se adapta ao ser humano, com seus nobres anseios, mas também com suas limitações e misérias.

Tais razões mostram, além disso, a misericórdia divina, pois Deus não se limita a dar o perdão: Ele também oferece paz às consciências e uma inestimável ajuda para proceder com retidão e ganhar a vida eterna.

Fonte: Aleteia

“Encerramos o encontro com um saldo excelente”, destacou dom Raymundo Damasceno sobre a 51ª Assembleia Geral

Durante a coletiva foi feito um balanço das atividades realizadas.
A coletiva de imprensa do último dia da 51ª Assembleia Geral da CNBB foi composta pela presidência da CNBB, Cardeal dom Raymundo Damasceno, presidente e arcebispo de Aparecida (SP); dom José Belisário da Silva, vice-presidente e arcebispo de São Luís (MA) e dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral e bispo auxiliar de Brasília.

No início da coletiva dom Raymundo saudou os jornalistas presentes e aqueles que acompanharam ao vivo pelo Portal A12. O cardeal destacou o trabalho da imprensa e revelou o sentimento de gratidão pelo trabalho que foi realizado durante a 51ª Assembleia. “Estamos gratos e agradecemos o trabalho realizado por vocês durante esses 10 dias que estivemos reunidos aqui em Aparecida”, disse.

O presidente da CNBB avaliou que a 51ª Assembleia Geral foi uma ocasião de profunda experiência eclesial. “Estivemos reunidos para rezar, refletir e promover o aprofundamento de nossa comunhão. O resultado desse nosso empenho foi o melhor possível. Encerramos o encontro com um saldo excelente”, ponderou.

Durante a coletiva foi feito um balanço das atividades realizadas. Sobre o tema central da Assembleia 2013 “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”, dom Raymundo disse que “já era previsto que seria aprofundado na assembleia desse ano e continuaria sendo levado para as dioceses para novos estudos e somente na assembleia do próximo ano que será apresentado para a aprovação final”.

O cardeal explicou que o tema central se situa na busca por uma maior “conversão pastoral” e apontou algumas reflexões sobre o estudo como a cultura dos tempos atuais, o desafio e a necessidade de considerar a mudança de época, o reconhecimento que o lugar privilegiado para realizar uma experiência concreta com Jesus Cristo é a comunidade eclesial e por fim o reconhecimento de que a paróquia é a grande escola da fé, da oração, dos valores e costumes cristãos.

Além do tema central, dois outros assuntos foram destacados na coletiva: o estudo sobre a Questão Agrária e o Diretório para a Comunicação no Brasil. Os dois temas foram amplamente discutidos pelos bispos que decidiram pela continuidade da reflexão antes de se tornarem documentos da CNBB.

Foi destacado também assuntos abordados durante a Assembleia como a Jornada Mundial da Juventude, os textos litúrgicos e a Campanha da Fraternidade.

No final de suas palavras dom Raymundo Damasceno apresentou outros dois frutos da Assembleia que são um subsídio que os bispos estão oferecendo a todos as comunidades para aprofundamento do tema das eleições e uma Nota que foi emitida em defesa dos direitos indígenas e quilombolas, pela rejeição da PEC 215.

Fonte: CNBB

Oito anos atrás, a eleição de Bento XVI

A simplicidade proclamada em sua primeira saudação foi a mesma que o acompanhou em sua despedida.
“Simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor”: com essas palavras, em 19 de abril de oito anos atrás, Bento XVI se apresentou ao mundo depois de sua eleição como Sucessor de Pedro.

Depois de 27 anos do último Conclave, a fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina às 17h50 daquela terça-feira. O nome do cardeal alemão foi anunciado às 18h40 do balcão da Basílica Vaticana, onde o novo Papa se apresentou minutos depois aclamado por milhares de pessoas que lotavam a Praça S. Pedro.

“Amados Irmãos e Irmãs,
Depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor.
Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações.
Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está conosco. Obrigado!”


A simplicidade proclamada em sua primeira saudação foi a mesma que o acompanhou em sua despedida.

Aos fiéis reunidos na praça diante da residência apostólica de Castel Gandolfo, em 28 de fevereiro passado, Bento XVI disse: “Sou simplesmente um peregrino que inicia a última etapa da sua peregrinação nesta terra. Mas quero ainda, com o meu coração, o meu amor, com a minha oração, a minha reflexão, com todas as minhas forças interiores, trabalhar para o bem comum, o bem da Igreja e da humanidade”.


Fonte: Rádio Vaticana

18 de abril de 2013

Papa Francisco recebe camisa do Flamengo


Na última audiência geral no Vaticano, nesta quarta-feira (17), o Papa Francisco recebeu do ex-presidente do Flamengo, Márcio Braga, uma camisa personalizada do Clube carioca feita especialmente para o Sumo Pontífice.

Torcedor do San Lorenzo de Almagro, Francisco sorriu quando questionado por Braga se a torcida do time do Papa era de 40 milhoes de torcedores como a do time do Rio Janeiro.

A popularidade de Francisco junto ao meio esportivo tem aumentado desde de que se noticiou seu gosto pelo futebol.

Nos próximos meses Roma sediará um amistoso entre as seleções da Itália e Argentina, chamada de "Copa Francisco", em homenagem ao Santo Padre por sua eleição como Pontífice Romano. A renda com da venda de ingressos deverá ser revestida em favor das vítimas das enchentes na Argentina.

Todo católico é sacerdote?

É preciso começar pelo conceito de "sacerdote" e, para isso, partir do sacerdócio de Cristo; depois, entender o sacerdócio ministerial, distinguindo-o do sacerdócio comum dos fiéis.

Talvez não haja melhor orientação para explicar isso que a Carta aos Hebreus. É verdade que, vendo a história da religiões, podemos encontrar o conceito de "sacerdote" em outras crenças: ele é a pessoa que age "profissionalmente" como intermediário entre a comunidade à qual representa e suas respectivas divindades. Por isso, dizer "sacerdote" seria o equivalente a "pontífice", neste caso. Mas não vamos aprofundar, neste momento, esta noção genérica do sacerdócio.

Voltando à primeira época do cristianismo, quando os cristãos provinham do judaísmo, surgiu a necessidade de esclarecer aos fiéis a verdadeira noção, a noção cristã do sacerdócio.

Os judeus convertidos ao cristianismo sentiam falta da grandiosidade do templo e dos seus sacrifícios, os incensos ao altar e as vítimas degoladas, bem como das funções externas e medidas dos levitas (descendentes de Levi, encarregados do templo).

O autor da Carta aos Hebreus quer convencer aqueles neófitos cristãos provenientes do judaísmo de que já – desde a Morte e Ressurreição de Cristo – não é necessário aquele culto grandioso e espetacular do templo de Jerusalém, nem é necessário o templo, nem o altar, nem aqueles animais que se ofereciam como vítimas; portanto, tampouco são necessários "outros sacerdotes" para ir se revezando de geração em geração.

Cristo é o templo, o altar, a vítima e o sacerdote. Ele é o único templo, porque Ele é o "lugar" no qual Deus e o homem se encontraram para sempre; o único altar é a sua cruz redentora; a única hóstia e vítima: seu corpo que se entrega e o sangue que se derrama; o único sacerdote para sempre, porque Cristo ressuscitado já não morre mais.

É imprescindível uma leitura calma e reflexiva da Carta aos Hebreus para entrar nesta verdade cristã: o sacerdócio único de Cristo (cf. Jo 4, 21 y Ap 21, 22).

Esta realidade de Cristo santuário, Cristo sacerdote, Cristo vítima, é vivida por nós a partir da fé, enquanto somos peregrinos na terra; nós a vivemos na fé e na esperança. Estamos na etapa do "já sim, mas ainda não".

Nós vivemos na terra, até que chegue a consumação dos tempos, e então a fé não vai mais existir, pois veremos Deus face a face, como Ele é; para esse tempo do "ainda não", que é o tempo da Igreja, precisamos de ajudas para a nossa fragilidade. E esta ajuda são os sacramentos, todos e cada um enquanto sinal e presença viva do Senhor Jesus.

E esta dinâmica no "ainda não" entra também no sacerdócio ministerial.

Como diz São Pedro, os cristãos são uma linhagem escolhida, um sacerdócio real, uma nação santa, um povo adquirido por Deus para anunciar as maravilhas daquele que os chamou (cf. 1 Pe 2, 9 e Ex 19, 5). Em outras palavras, todos os batizados formam um sacerdócio que tem acesso a Deus e, por isso, sua função – como a de Cristo – é "anunciar as maravilhas de Deus", a grande maravilha de Deus que é a Redenção por amor, pelo amor de um Deus manifestado em Cristo morto e ressuscitado (cf. Jo 3, 16).

Por isso, quando Cristo morreu, o véu do templo de rasgou (Mt 27, 51); ao ser aberto o lado de Cristo (Jo 19, 34), Ele se torna Sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque (Heb 8, 17); e por Cristo-Santificador, os santificados pelo seu sangue já têm acesso ao Pai (Heb 9 e 10).

Por esta mesma razão, enquanto dura esta etapa terrena do "ainda não", por esta fragilidade humana nossa, precisamos "visualizar" aquele ato único e singular que Jesus fez (Heb 9, 24-26), Sacerdote que ao mesmo tempo se oferece como vítima: "Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam. Então eu disse: Eis que venho" (Heb. 10, 6-7).

Referências

E. Arnau: Orden y Ministerio. BAC1995
Congregación para el clero: Directorio para el ministerio y vida de los presbíteros. Editrice Vaticana1994
Conf. Ep. Española. Com. Ep. del clero. Espiritualidad sacerdotal. Congreso. Edice 1989
Congregario de cultu divino… Colectanea. Ad causas pro dispensatione a lege sacri coelibatus obtinenda. Editrice vatican2004.

Missa lembra Constituição Conciliar que renovou a liturgia da Igreja

A Santa Missa da 51ª Assembleia Geral da CNBB desta quinta-feira, 18 de abril, foi celebrada em Ação de Graças pela Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium. A Celebração Eucarística foi presidida pelo bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), dom Armando Bucciol.

Na procissão de entrada estavam os bispos referenciais de liturgia dos regionais da CNBB.

Completando 50 anos de sua abertura, o Concílio Vaticano II foi um momento muito especial para a fé católica.

A Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium tratou da questão da renovação litúrgica da Igreja. Foi o primeiro dos documentos aprovados e recebeu quase a unanimidade dos votos dos padres conciliares.

Toda a Igreja é chamada a celebrar os frutos do Concílio Vaticano II, disse o bispo auxiliar de São Paulo, dom Edmar Perón no início da celebração. “Damos graças a Deus pela linda obra do Concílio Vaticano II, em especial pela Constituição Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia”, afirmou.

Em sua homilia, dom Armando Bucciol destacou que é necessário renovar a disponibilidade espiritual e pastoral para acolher o que o espirito diz. “A Palavra de Deus de hoje nos convida a uma reflexão sobre o batismo e a Eucaristia. O Evangelho de João apresenta Jesus que se declara Pão da vida. Essas palavras nos conduzem no sentido mais intimo da Eucaristia. Acolhemos o mistério do amor de Deus, que se fez carne e Dele aprendemos a viver como irmãos”, acrescentou.

Para dom Armando Bucciol é preciso pedir a Deus que possamos sentir de perto o seu amor paterno. “As palavras que a liturgia coloca em nossos lábios tem a uma força parecida com a de Deus. Ela nos convida a recordar nossa vocação batismal”.

Sobre o Concílio Vaticano II, dom Armando afirmou que a Igreja tem um tom especial com o documento Conciliar Sacrosanctum Concilium, que mostra que Deus sempre usou de sinais para falar com seu povo e que em Cristo, estes sinais sacramentais se tornaram definitivos e está especialmente presente na celebração da Eucaristia.

“O Santo Concílio afirma que a liturgia tem um antes e um depois. Antes da conversão e depois do testemunho da caridade. Agradeço a Deus e aos padres conciliares que fizeram que a nossa Igreja possua um tom especial com esse documento”.

O bispo de Livramento de Nossa Senhora, na Bahia, acredita que o documento Conciliar Sacrosanctum Concilium tornou nossas celebrações verdadeiras experiências de fé.

Dom Armando lembrou o Documento de Aparecida que cita ‘a Eucaristia é o encontro privilegiado do discípulo com Jesus’. “É feliz quem se deixa introduzir na vivência da fé, através dos ritos e das orações. A escola da Palavra apresenta um estilo de vida que faz diferença, na solidariedade das escolhas e nas relações cotidianas”, concluiu.

Fonte: CNBB

Francisco: "Fé é acreditar no Deus que é Pessoa, não num "deus-spray"

A fé é um dom que começa encontrando Jesus, Pessoa real e não um “deus-spray”: foi o que disse o Papa Francisco na homilia da Missa celebrada esta manhã na Casa Santa Marta. Da celebração participaram os funcionários da Inspetoria de Segurança Pública junto ao Vaticano.

Deus não é uma presença impalpável, uma essência que se expande ao nosso redor sem saber bem o que seja. É uma “Pessoa” concreta, disse o Papa, é um Pai. O trecho do Evangelho de João quando Jesus diz à multidão que “quem crê tem a vida eterna”, é a ocasião para Francisco refletir sobre em qual Deus nós acreditamos:

“Um deus ‘no ar’, um deus-spray que está em todos os lugares, mas não se sabe o que seja. Nós acreditamos no Deus que é Pai, que é Filho, que é Espírito Santo, acreditamos em Pessoas. E quando falamos com Deus, falamos com pessoas: ou falo com o Pai, ou falo com o Filho ou falo com o Espírito Santo. E esta é a fé.”

No Evangelho, Jesus afirma ainda que ninguém vem até Ele se não for atraído pelo Pai. Essas palavras, afirma Papa Francisco, demonstram que “ir a Jesus, encontrá-lo, conhecê-lo, é um dom”.

“Quem tem fé, tem a vida eterna, tem a vida. Mas a fé é um dom – é o Pai quem a dá. Nós devemos continuar este caminho. Todos somos pecadores, temos sempre algo de errado, mas o Senhor nos perdoa. Devemos prosseguir sempre, sem nos desencorajar.”

Se fizermos isso, acontecerá o que referem os Atos dos Apóstolos com aquele funcionário que descobriu a fé: “E cheio de alegria, prosseguia o seu caminho:

“É a alegria da fé, a alegria de ter encontrado Jesus, a alegria que dá paz: não aquela que dá o mundo, mas a que dá Jesus. Esta é a nossa fé. Peçamos ao Senhor que nos faça crescer nesta fé, nesta fé que nos fortalece, que nos torna alegres, essa fé que começa sempre com o encontro com Jesus e prossegue sempre na vida com os pequenos encontros cotidianos com Jesus.”

No final da Missa, o Papa dirigiu um agradecimento especial à Inspetoria de Segurança Pública junto ao Vaticano pelo serviço desempenhado na sociedade, um serviço pelo bem comum, que “requer retidão, vigor, honestidade e serenidade”.

Fonte: Rádio Vaticana

17 de abril de 2013

Francisco: Que toda a pastoral tenha uma perspectiva missionária


Em missiva aos bispos participantes da 105ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Argentina, o papa Francisco lhes pediu que toda a pastoral tenha “uma perspectiva missionária”.

À assembleia plenária, que acontece em uma casa de retiros na cidade de Pilar, a poucos quilômetros de Buenos Aires, o papa denuncia que “a doença típica da Igreja fechada é ser autorreferencial”, o que é “uma espécie de narcisismo que nos leva à mundanidade espiritual” e a um “clericalismo de mercado”, além de impedir “a doce e reconfortante alegria de evangelizar”.

Francisco também enfatiza para os bispos argentinos que “Maria nos ensinará o caminho da humildade e daquele trabalho silencioso e valente, que o zelo apostólico faz prosperar”. E pediu orações para “saber escutar o que Deus quer e não o que eu quero”.

Texto da carta

Queridos irmãos,

Recebam estas linhas de saudações e também de desculpas por não poder participar, devido a “compromissos assumidos recentemente” (ficou bem?). Estou espiritualmente junto com vocês e peço ao Senhor que os acompanhe muito nestes dias.

Manifesto a vocês um desejo: eu gostaria que os trabalhos da assembleia tivessem como marco referencial o Documento de Aparecida e o “Rema mar adentro”. Lá estão as orientações de que nós precisamos neste momento da história. Acima de tudo, peço que vocês tenham uma especial preocupação com o crescimento da missão continental em seus dois aspectos: a missão programática e a missão paradigmática. Que toda a pastoral tenha uma perspectiva missionária.

Uma Igreja que não sai de si mesma adoece, cedo ou tarde, em meio à atmosfera pesada do seu próprio fechamento. É verdade, também, que uma Igreja que sai às ruas pode sofrer o que qualquer pessoa na rua pode sofrer: um acidente. Diante desta alternativa, quero lhes dizer francamente que prefiro mil vezes uma Igreja acidentada a uma Igreja doente. A doença típica da Igreja fechada é ser autorreferencial; olhar para si mesma, ficar encurvada sobre si mesma, como aquela mulher do Evangelho. É uma espécie de narcisismo que nos leva à mundanidade espiritual e ao clericalismo sofisticado, e, depois, nos impede de experimentar “a doce e reconfortante alegria de evangelizar”.

Desejo a todos vocês esta alegria, que tantas vezes vem unida à Cruz, mas que nos salva do ressentimento e da tristeza. Esta alegria nos ajuda a ser cada dia mais fecundos, desgastando-nos e puindo-nos no serviço ao santo povo fiel de Deus; esta alegria crescerá mais e mais à medida que levarmos a sério a conversão pastoral que a Igreja nos pede.

Obrigado por tudo o que vocês fazem e por tudo o que vão fazer. Que o Senhor nos livre de maquiar o nosso episcopado com as belas aparências da mundanidade, do dinheiro e do “clericalismo de mercado”. Nossa Senhora nos ensinará o caminho da humildade e daquele trabalho silencioso e valente que o zelo apostólico faz prosperar.

Peço, por favor, que vocês rezem por mim, para que eu não me sinta acima de ninguém e saiba escutar o que Deus quer e não o que eu quero. Rezo por vocês.

Um abraço de irmão e uma especial saudação ao povo fiel de Deus que está sob os seus cuidados. Desejo a todos vocês um santo e feliz tempo pascal.

Que Jesus os abençoe e Nossa Senhora cuide de vocês.

Fonte: Zenit

Bispos dão panorama geral da JMJ

Os Bispos  Pedro Cunha, Eduardo Pinheiro e Orani

A Jornada Mundial da Juventude e os povos quilombolas foram pauta para os jornalistas que participaram da coletiva de imprensa desta quarta-feira, 17 de abril, durante a 51ª Assembleia Geral da CNBB.

Atenderam a imprensa Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ); dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Capo Grande (MS) e dom Pedro Cunha Cruz, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ).

O Porta voz da Assembleia, Dom Dimas Lara Barbosa destacou que entre as atividades de hoje na Assembleia foram discutidos assuntos relacionados aos povos indígenas, Sínodo dos Bispos, Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e a possibilidade de uma coleta especial para ajudar nos custos da JMJ.

Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ) apresentou aos jornalistas as últimas informações de organização da Jornada Mundial da Juventude.

“O Rio de Janeiro já tem vocação em sediar grandes eventos e a JMJ é um serviço prestado a sociedade e a juventude do mundo”, afirmou.

O Arcebispo ressaltou também que está será a primeira visita internacional do Papa Francisco para falar com os jovens, 26 anos após a primeira JMJ da América Latina, que aconteceu na Argentina.

“O Rio de Janeiro tem características próprias e estamos trabalhando em conjuntos com o Estado no que se diz respeito a transporte e segurança. Ressalto também que as inscrições ainda estão abertas e continuamos a animar as pessoas para acolher a juventude em suas casas”. Dom Orani citou ainda que a JMJ terá eventos culturais como exposições, apresentações, cinema entre outros.

“A JMJ é feita para os jovens e pelos jovens e desta forma a Igreja está olhando e investindo em pessoas para o futuro da humanidade, este é o grande diferencial da jornada”. Ainda sobre a JMJ, dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Capo Grande (MS) e referencial a juventude, falou sobre a dedicação da Igreja a juventude.

“A Igreja no Brasil tem um carinho muito grande com a juventude e neste ano, em especial, foi ainda mais valorizada com a Campanha da Fraternidade”, afirmou. Para dom Eduardo a Campanha da Fraternidade visa atingir as estruturas da Igreja e o mundo adulto, que precisa valorizar os jovens.

O bispo citou ainda a peregrinação dos ícones da JMJ que percorrem todo o Brasil, sendo um momento muito importante e particular de reunir os jovens nas dioceses.

Fonte: CNBB

Papa Francisco convida a pensar na responsabilidade do batismo


"A força do Batismo impulsiona os cristãos a terem coragem de anunciar Cristo, não obstante as perseguições", disse o Papa Francisco na missa celebrada na manhã desta quarta-feira na Casa Santa Marta.

A homilia do Papa foi inspirada na passagem dos Atos dos Apóstolos em que a primeira comunidade cristã de Jerusalém vivia na paz e amor, mas logo após o martírio de Santo Estevão eclodiu uma violenta perseguição. "Este é o estilo de vida da Igreja entre a paz da caridade e a perseguição. É o que acontece sempre na história porque é o estilo de Jesus", frisou o pontífice. 

"Os primeiros cristãos tinham apenas a força do Batismo que lhes dava a coragem apostólica, a força do Espírito. Penso se nós batizados temos essa força. E penso também: mas nós acreditamos nisto? Que o batismo seja suficiente para evangelizar? Onde está esta força do Espírito que nos leva adiante?", disse ainda o Santo Padre.

O Papa destacou a necessidade de ser "fiel ao Espírito para anunciar Jesus com a nossa vida, com o nosso testemunho e palavras". 

"Quando fazemos isso, a Igreja se torna uma Igreja Mãe que gera filhos, filhos e filhos para que nós, filhos da Igreja, levemos isso. Mas quando não o fazemos, a Igreja não se torna mãe, mas Igreja babá, que nina a criança para dormir. É uma Igreja dormente. Pensemos em nosso batismo, na responsabilidade de nosso batismo", disse Francisco.

O Papa recordou as perseguições no Japão do século 17, quando os missionários católicos foram expulsos e as comunidades cristãs permaneceram por 200 anos sem sacerdotes. Ao seu retorno, os missionários encontraram "todas as comunidades no local, todos batizados, catequizados, todos casados na Igreja", graças ao trabalho dos batizados.

"Existe uma grande responsabilidade para nós, batizados: anunciar Cristo, levar adiante a Igreja, essa maternidade fecunda da Igreja. Ser cristão não é fazer carreira num escritório para se tornar advogado ou um médico cristão, não. Ser cristão é um dom que nos faz ir em frente com a força do Espírito no anúncio de Jesus Cristo", sublinhou Francisco.

"Durante a perseguição dos primeiros cristãos, recordou o Papa, Maria rezava muito e animava os batizados a irem em frente com coragem".

"Peçamos ao Senhor a graça de sermos batizados corajosos e confiantes de que o Espírito que temos em nós, recebido no batismo, nos incentive sempre a proclamar Jesus Cristo com nossa vida, com o nosso testemunho e também com as nossas palavras. Que assim seja", concluiu o pontífice. 

Confirmado: Irmã Márcia Cristina nos deixou

Recebemos agora pouco a informação de que o coração de Irmã Márcia Cristina Feitosa Pantoja, vice-provincial da Congregação das Irmãs Franciscanas de São José (CIFSJ) parou. Desde ontem (16), chegou para nós a notícia de que os médicos já haviam constatado sua morte cerebral.

Esses dias foram de grande tristeza para aqueles que conheceram a religiosa, pequena em estatura, mas com um coração enorme e que sabia cativar todos as pessoas e transmitir a mensagem de Jesus Cristo através de sua vida. 

O corpo de Irmã Márcia será velado na Casa Provincial, em Ananindeua, no Estado do Pará.

Em conjunto com toda a Paróquia de Sant'Ana, a Diocese de Bacabal, irmãos e irmãs em Cristo de Irmã Márcia, deixamos aqui nossos votos de pêsames. 

Igreja no Brasil já planeja o pós-JMJ

Dom Eduardo Pinheiro da Silva
O país vive um verdadeiro entusiasmo e expectativa para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). As atenções estão voltadas para o Rio de Janeiro e todos querem saber sobre programação, voluntariado, hospedagens, atos centrais com o Papa, catequeses, feira vocacional, atividades culturais, artistas que vão se apresentar etc.

Sem dúvida, será um grande marco para a Igreja no Brasil e para a evangelização da juventude no país. Contudo, a JMJ tem data e hora para começar e acabar. Com isso, qual o legado que este grande evento mundial vai deixar? Quais os frutos se espera colher para que a Jornada se “eternize”?

De acordo com presidente da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB e Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS), Dom Eduardo Pinheiro da Silva, se espera, para depois do evento no Rio, no mínimo três frutos: maior entusiasmo cristão e compromisso efetivo do jovem em suas comunidades de origem; maior sensibilidade dos adultos a favor da juventude; maior prioridade do tema “juventude” nos planos pastorais paroquiais e diocesanos para que o jovem efetivamente seja protagonista na sociedade e Igreja.

Dom Eduardo destaca ainda que antes mesmo da Jornada acontecer, os frutos já são perceptíveis devido à peregrinação dos símbolos da JMJ que movimentou, praticamente, todas as dioceses do país. “Quantas coisas bonitas aconteceram; quantas conversões e fortalecimento da fé; quanto envolvimento e engajamento juvenil”, felicitou.

Encontro pós-JMJ

A fim de que os frutos sejam colhidos de forma concreta, a Comissão para Juventude já está em fase planejamento do que virá após a Jornada. Para o segundo semestre de 2013, um encontro para as lideranças adultas e juvenis das dioceses, movimentos, novas comunidades e congregações está sendo organizado, durante o qual se objetiva realizar uma reflexão conjunta sobre como efetivar os legados da JMJ e favorecer a revitalização da pastoral juvenil nas várias expressões organizativas e instâncias eclesiais, principalmente as paróquias e as dioceses.

Este encontro terá como base as Linhas de Ação do Documento 85 (“Evangelização da Juventude: Desafios e Perspectivas Pastorais”) que será enriquecido por este contexto dinamizador da Campanha da Fraternidade 2013, peregrinação dos símbolos da Jornada, Semana Missionária e JMJ em si.

Projeto de revitalização da Pastoral Juvenil

O assessor da Comissão para Juventude, padre Antônio Ramos dos Prado (padre Toninho), coordenou a estruturação do projeto que será o material de trabalho deste encontro do segundo semestre.

Segundo padre Toninho, em sua primeira fase, os referentes de juventude das dioceses receberam um questionário para que apontassem, em sua região, quais os avanços, desafios e sugestões de cada uma das Linhas de Ação contidas no Documento 85.

Em seguida, os questionários foram compilados por uma equipe de trabalho e sua fase atual corresponde à análise e contribuição pelos bispos membros da Comissão para Juventude, bispos e padres referenciais de juventude nos regionais da CNBB, Coordenação Nacional de Nacional de Jovens e Equipe Nacional de Comunicação.

“Queremos dinamizar e revitalizar a Pastoral Juvenil no Brasil e, assim, dar possibilidade para que a evangelização seja mais eficaz nas dioceses”, ressaltou o assessor.

Este encontro também será abordado nesta quarta-feira, 17, durante a 51ª Assembleia Geral dos Bispos para que estes estimulem a participação das lideranças juvenis de suas dioceses

A solidariedade de Francisco para com vítimas do terremoto no Irã e Paquistão


O Papa Francisco manifestou sua solidariedade para com as vítimas do terremoto que atingiu nesta terça-feira o Irã e o Paquistão.

“Tomei conhecimento com tristeza do violento sismo que atingiu as populações do Irã e do Paquistão, causando morte, sofrimento e destruição. Elevo uma oração a Deus pelas vítimas e por todos aqueles que estão na dor e desejo manifestar aos povos iraniano e paquistanês a minha solidariedade”, disse o Pontífice ao final da Audiência Geral desta quarta-feira.

Um forte tremor de 7,8 graus foi sentido em todo o Golfo Pérsico – o pior dos últimos 40 anos. No Irã, pelo menos 41 pessoas morreram. No Paquistão, as vítimas mortais foram 40 e mais de 200 ficaram feridos. Cidades e povoados ficaram destruídos. No Irã, foi decretado o estado de emergência.

16 de abril de 2013

Lançado clipe-convite aos jovens para a JMJ


Faltam menos de 100 dias para a JMJ Rio2013! E para celebrar este momento, que é um marco na preparação para a Jornada Mundial da Juventude, está no ar o clipe “Meet in Brasil”, gravado na Praia de Copacabana, palco de três Atos Centrais.

Baseado na ideia do vídeo “Meet in Madrid”, produzido para a JMJ Madrid2011, o clipe tem o objetivo de chamar os jovens de todo o mundo para participar da JMJ. Ele contou com a participação de cerca de 50 voluntários de diferentes paróquias e movimentos da cidade, entre os que dançaram e os que participaram da produção.

Segundo uma das produtoras, Juliana Frazão, toda a produção foi realizada para, com a proximidade da JMJ, reforçar o convite de todos os jovens se encontrarem no Brasil. “A gente quis aproveitar para falar no refrão ‘Nos encontramos no Brasil!’. E Copacabana, onde vão ser alguns Atos Centrais, é cartão-postal do Rio de Janeiro, é a alma do Rio”, explicou. Juliana também destacou que a dança foi produzida a partir de duas coreografias, aprendidas pelos jovens através das redes sociais.

A música, que é homônima do vídeo e foi cedida para a JMJ Rio2013, foi composta pela cantora e compositora espanhola Eva García. Segundo Eva, a mensagem que ela quis transmitir com a música foi de esperança e alegria do jovem que vai encontrar Jesus, de fé e de união. “Qualquer um que participou de uma JMJ sabe que, nesses dias, pode-se aproximar do espírito de Jesus Cristo de uma maneira muito viva e pessoal. A primeira parte da canção fala sobre o profundo desejo de ter esse encontro com Jesus. No primeiro grito “WYD, the World Youth Day is here!” (“JMJ, a Jornada Mundial da Juventude é aqui!”), esse desejo se converte em uma realidade. Deus está realmente alegre de ver seus filhos juntos e por isso derrama suas graças. A última parte da canção fala sobre a alegria de estar unidos e de poder mostrar a Deus que somos parte do corpo de sua Igreja”, explicou.

Um dos voluntários que participaram da gravação foi Carlos Clei, mais conhecido como “Jacaré dos Patins”, que dançou a música sobre duas rodas. Clei ressaltou que quis estar no clipe para “fazer parte da família de Deus”. “A minha intenção é fazer parte deste grupo maravilhoso da JMJ, para Jesus e para Deus, homenageando o nosso Papa. O ‘Jacaré dos Patins’ está aqui para passar esta energia maravilhosa para o Brasil maravilhosa e para todos internacionalmente”, afirmou.

A jovem Maria Carolina estava muito animada por poder participar deste momento, dançando pela primeira vez. “Ainda bem que a Jornada Mundial da Juventude veio aqui para o Rio. Comecei a dançar agora na Igreja e espero dançar várias vezes aqui na Jornada”, disse ela, confiante.

Para assistir ao vídeo: >>Clique aqui.

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