Símbolo positivo, amplamente ligado à fecundidade, felicidade sexual e ao falo - porém mais famoso como o primeiro símbolo de Cristo. As letras da palavra grega para "peixe", ichthus, foram um acrônimo para "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador" (Iesous Christos Theou Huios Soter).
Selos e lâmpadas nas catacumbas de Roma traziam esse emblema como sinal secreto. Textos do Evangelho reforçam esse simbolismo - a pesca milagrosa dos peixes e a analogia feita por Cristo entre a pesca e a conversão da população (daí o "anel de pescador" usado pelo Papa); a alimentação de cinco mil pessoas com cinco pães e dois peixes; o batismo dos convertidos, realizado pela imersão na água. A fonte batismal era em latim chamada piscina ("viveiro de peixes"), e os convertidos, pisciculi ("pequenos peixes").
Os peixes são mostrados nas pinturas da Última Ceia - a ligação sacramental com o costume católico de comer peixe em vez de outra carne nas sextas-feiras. Três peixes entrelaçados ou partilhando uma só cabeça são símbolos da Santíssima Trindade. A tradição hebraica preparou o caminho para esse amplo simbolismo. Os peixes representavam a fé e eram o alimento do Sabá e do paraíso.
Fonte: Revista Mensageiros de Santo Antônio
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