31 de outubro de 2012

Pastoral Familiar realiza o X Congresso Diocesano

Casais trazem a imagem da Sagrada Família
No último final de semana (26-28/10) foi realizado na cidade de Lima Campos, o X Congresso Diocesano de Pastoral Familiar, que contou com a participação de representantes de toda a Diocese, desenvolvendo o tema: "A família, o trabalho e a festa" e lema: "O amor faz da vida uma missão".

Foi o momento mais significativo em nível de Pastoral Familiar em nossa Diocese, onde juntos puderam avaliar, planejar e capacitar agentes para evangelização nas famílias, colocando como referências as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011 a 2015.

O encontro começou no dia 26 com o acolhimento, credenciamento e jantar entre os casais participantes. E mais tarde foi feita a abertura do Congresso, apresentação das Paróquias e feita a leitura do cronograma da Comissão Diocesana da Pastoral Familiar. Em seguida, as paróquias puderam fazer um balanço das atividades realizadas nas respectivas paróquias durante todo esse ano. Foi um momento onde foi possível colher os frutos de um trabalho árduo, mas bastante gratificante.
Casais da Paróquia de Sant'Ana que participaram
do Congresso
No dia seguinte, foi necessário fazer a continuação do trabalho anterior e após algumas atividades, Frei Ribamar Cardoso desenvolveu o tema: "A Família, o trabalho a festa", seguindo-se para os estudos em grupos sobre a palestra, atividades apresentadas e os desafios. Após a plenária, o Bispo Diocesano, Dom Armando Martin Gutierrez realizou uma mesa redonda, tendo em vista as propostas da CNBB para trabalhar o ano 2013. Após as atividades, à noite ficou livre para que os casais pudesem passear pela cidade, brincar e conhecer-se um pouco mais, estreitando assim o relacionamento.

No domingo (28), após o café da manhã e a oração, foi apresentado o Plano de Ação para 2013 e a apresentação dos trabalhos realizados pela Comissão Diocesana. Aproveitou-se a oportunidade para fazer a prestação de contas, escolher o local e a data para a XI Assembléia Diocesana e fazer avisos. E para um melhor trabalho, foi feita a avaliação e considerações finais, seguindo-se com a bênção final, envio e almoço.

Veja mais fotos do evento:
Fotografia: Casal Elineuda e Martins

A Diocese e seus Pastores: Dom Armando Martin Gutierrez (Desde 2007)

O emocionante encontro de Dom Armando com o seu povo pela primeira vez. Foto: Frei Lucas, OFM
Com o lema: “Misericórdia eu quero”, Dom Armando Martin Gutierrez, da congregação Filhos do Amor Misericordioso, foi eleito Bispo desta Diocese em 01 de Novembro de 2006 e ordenado Bispo no Santuário do Amor Misericordioso em Collevalenza, na Itália. 
Nasceu aos 16 de dezembro de 1954, em Madrid na Espanha. Freqüentou os estudos de primeiro e segundo grau no colégio Amore misericordioso, em Lujua, Espanha e os cursos de filosofia e teologia no instituto teológico marchigiano na cidade de Fermo, Itallia. Fez mestrado em teologia moral na pontifícia academia Alfonsiana de Roma.
Emitiu a primeira profissão na congregação dos filhos do amor misericordioso aos 8 de setembro de 1974 e a perpétua em 1978. Foi ordenado sacerdote aos 6 de outubro de 1979 em Spinaceto, Roma.
A partir daí exerceu os seguintes ministérios, na Itália: responsável pelo seminário menor da congregação em Collevalenza, Perugia, Itália; vice reitor da casa do clero de perugia, vice mestre dos noviços em Matrice, Campobasso, Itália.
Em 1988 veio para o Brasil, na diocese de Mogi das Cruzes (SP), e ali exerceu os encargos de: mestre dos noviços (1988-2002), professor de Ética no Seminário Diocesano e de Teologia Moral no Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI  (1992 -2002 ); Superior de Comunidade (1993-2002). Na diocese de Juiz de Fora foi: Mestre de Juniorado, Superior de Comunidade e Vigário paroquial (2003-2005).
Dom Armando está dando os primeiros passos entre nós. Sua chegada em Bacabal, dia 11 de Fevereiro de 2007, foi a mais bem preparada para um Bispo desta Diocese. A Missa de sua posse foi especialmente festiva e contou com a participação expressiva dos fiéis bacabalenses e de toda a região.  
Dom Armando tem-se mostrado sensível às necessidades da Diocese e à sua realidade.

A Diocese e seus Pastores: Dom José Belisário (2000 a 2005)

Dom Belisário. Foto: Canção Nova
Pertencente aos Frades Menores, Dom José Belisário da Silva foi eleito Bispo desta Diocese dia 01 de Dezembro de 1999. Ordenado no ano seguinte em Carmópolis – MG, toma posse em 19 de Março de 2000, com o lema: “Como se visse o invisível”. Com ele, continou-se o caminho de organizar melhgor as estruturas internas da Igreja para melhor servir pastoralmente ao povo de Deus e testemunhar mais eficazmente do Reino de Deus no mundo. 
A preocupação com a auto-sustentação da Diocese voltou à ordem do dia e foi elaborado um Guia para a Administração Diocesana, insistindo às paróquias de trabalhassem e organizassem melhor a questão do dízimo. Adquirindo patrimônio rentável com o objetivo de alcançar auto-sustentação a longo prazo, foi nesse período que foi construído o Seminário Diocesano Dom Pascásio, em São Luís. Em 21 de Setembro de 2005 é nomeado Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de São Luís em Novembro de 2005 viaja para a capital para tomar posse.
Frei Heriberto. Foto: Frei Lucas, OFM
2º Período de Sé Vacante (2005 a 2007)

Nomeado Arcebispo, Dom Belisário deixa a Diocese de Bacabal e o Colégio dos Consultores elegeu Frei Heriberto Hembecki como Administrador Diocesano. 
Desta vez, porém, a nomeação de um novo

A Diocese e seus Pastores: Dom Henrique Johannppöeter (1990 a 1997)

Dom Henrique. Foto: Frei Lucas, OFM
Eleito Bispo Coadjutor com direito à sucessão em 07.12.1988, Dom Henrique foi eleito Bispo de Bacabal em 20.01.989, tomando posse quase um ano mais tarde, com o lema: “Santificado seja o Vosso Nome”. Sua passagem pela Diocese foi tranqüila, embora a luta em favor dos lavradores tenha continuado, porém sob novo enfoque – as cooperativas, cuja experiência não chegou a se espalhar por toda a Diocese, sendo abandonada por dificuldades não superadas na época.

Quanto à organização interna da Diocese, Dom Henrique deu passos significativos. Na Cúria Diocesana houve um esforço maior para ajustar-se à estrutura pastoral orientada pela CNBB e elaborado o primeiro Plano Diocesano de Pastoral, sendo ao passo que todas as paróquias foram incentivadas a também elaborarem seus planos. Foi elaborado um Guia Sacramental e pela primeira vez a nível diocesano falou-se em auto-sustentação, também havendo grande impulso missionário com a realização das Santas Missões Populares.
Frei Frederico Zillner. Foto: Frei Lucas, OFM
Dom Henrique renunciou ao seu governo pastoral em 10 de Abril de 1997 e, como Bispo Emérito, teve residência no Convento Franciscano de Bacabal. Faleceu aos 19 de Julho de 2011, em São Luis-MA.

Primeiro Período de Sé Vacante (1997 a 2000)

Com a renúncia de Dom Henrique por razões de saúde, a Diocese viveu seu primeiro período de sé vacante, que durou quase três anos, sendo eleito Administrador Diocesano Frei Frederico Zillner para esse período

A Diocese e seus Pastores: Dom Pascásio Hetller (1968-1990)

Dom Pascásio. Foto: Frei Lucas, OFM
Nascido em 26 de Janeiro de 1915, recebeu dos seus pais sólida formação cristã, começando a ter contato com os Franciscanos de Dortmund, onde nasceu sua vocação para a vida religiosa e seu amor pelas missões. Em 1935, sendo enviado para o Brasil, Hermann Rettler escolheu chamar-se Frei Pascásio a partir daquele novo momento de sua vida e desde então assumiu várias funções eclesiásticas: foi pároco, missionário popular, reitor de seminário franciscano, professor de Teologia Moral e Pastoral.

Dom Pascásio foi sagrado Bispo aos 12 de Setembro de 1968, com o lema “Ide e Ensinai”, em Castrop-Rauxel, sua cidade natal, na Alemanha, pelo Cardel Lorenz Jaeger. No dia 1º de Novembro daquele mesmo ano, dia de Todos os Santos, Dom Pascásio veio tomar posse da nova Diocese, sendo recebido com muito carinho e alegria pelo povo da cidade. Naquele momento, iniciou-se a caminhada do missionário incansável, do pregador fervoroso, do defensor dos pobres, do advogado dos sem-terra, do catequista apaixonado para anunciar a Boa Nova. Aos poucos começou uma mudança para um maior engajamento, provocado pela luta por  justiça, por mais dignidade, pelo respeito do ser humano. Dom Pascásio com mais doze Bispos do Nordeste assinou o corajoso documento de análise e reflexão sobre a realidade: “Ouvi os clamores do meu povo”. Além desses sacerdotes, Dom Pascásio trabalhou incansavelmente para trazer à Diocese congregações religiosas.

E conseguiu, com a chegada das Irmãs Franciscanas da Adoração Perpétua (Lago da Pedra), Irmãs Escolares (Paulo Ramos), Irmãs Franciscanas de São José (Capinzal), Irmãs Franciscanas Paroquiais (Poção de Pedras), Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora dos Anjos (Bacabal), Irmãs Catequistas Franciscanas (Bacabal), Irmãs de Jesus Crucificado (Pio XII) e Irmãs do Preciosíssimo Sangue (Trizidela do Vale). Em 02 de Dezembro de 1989, Dom Pascásio renuncia ao governo pastoral da Diocese de Bacabal e aos 16 de Setembro de 2004 partiu para a eternidade, deixando saudades a todo o povo.

Diocese de Bacabal celebrará seus 44 anos amanhã (01/11)

A Diocese de Bacabal faz parte do Regional Nordeste V da CNBB, está localizada no Estado do Maranhão e foi criada a 22 de Junho de 1968 através da Bula “Visibilis Natura”, do Papa Paulo VI, desmembrada da Arquidiocese de São Luís e da então Prelazia de São José de Grajaú (hoje Diocese de Grajaú), sendo instalada em 01 de Novembro de 1968. Em 26 de Novembro de 1993, por ocasião dos 25 anos de Diocese, Dom Henrique Johannpötter proclamou solenemente a Nossa Senhora da Conceição como padroeira desta Igreja Particular de Bacabal. Santa Terezinha do Menino Jesus continou sendo a titular da Catedral e Padroeira da cidade.

Seu território ocupa uma área de 16.943,5 km2, com expressiva população composta de aproximadamente 498.846 habitantes distribuídos em 27 municípios, com 16 paróquias organizadas em três regiões pastorais:
Região Pastoral I
1. Paróquia Santa Terezinha (Bacabal)
2. Paróquia São Luís Gonzaga (São Luís Gonzaga)
3. Paróquia São Francisco das Chagas (Bacabal)
4. Paróquia Sant'Ana (Bacabal)

Região Pastoral II
5. Paróquia São Benedito (Pedreiras)
6. Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima (Esperantinópolis)
7. Paróquia Santo Antonio de Pádua (Trizidela do Vale)
8. Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Lima Campos)
9. Paróquia São Pedro (Poção de Pedras)
10. Paróquia Maria Imaculada (Igarapé Grande)
11. Paróquia Santo Antonio (Santo Antonio dos Lopes)

Região Pastoral III
12. Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vitorino Freire)
13. Paróquia São José (Lago da Pedra)
14. Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Paulo Ramos)
15. Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Olho D'Água)
16. Paróquia Sant'Ana Mestra (Pio XII)
São 27 os municípios que compõem a Diocese, a saber: Altamira do Maranhão, Bacabal, Bernardo do Mearim, Bom Lugar, Brejo de Areia, Capinzal do Norte, Esperantinópolis, Igarapé Grande, Lagoa Grande do Maranhão, Lago da Pedra, Lago do Junco, Lago dos Rodrigues, Lago Verde, Lima Campos, Marajá do Sena, Olho d'Água das Cunhãs, Paulo Ramos, Pedreiras, Pio XII, Poção de Pedras, Santo Antonio dos Lopes, São Luis Gonzaga do Maranhão, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, Satubinha, Trizidela do Vale e Vitorino Freire.

30 de outubro de 2012

JMJ Rio2013 lança canal Voluntários

O serviço de voluntários da JMJ Rio2013 ganhou um canal exclusivo no portal oficial do evento. O recurso foi lançado nesta segunda-feira, 29.

Para a secretária executiva do setor, Giselle Azevedo, o canal representa um lugar de encontro e interação entre os voluntários. Hoje, eles são 58 mil inscritos, sendo mais de 30 mil já selecionados. A meta é chegar aos 60 mil. "Eles estão muito motivados", garante Giselle. "E queremos mostrar esta energia".

A nove meses para a Jornada, o serviço já está ativo. "São voluntários já servindo nos eventos preparatórios, no Comitê Organizador Local e à distância, como os tradutores em outros países", explica Giselle. "Já contamos com os voluntários na construção da JMJ, com suas orações e dedicação".

Idosa desaparece em visita ao Santuário de Aparecida

Beatriz Von Hohendorff Winck, 77 anos,
desapareceu no Santuário de Aparecida
A família da aposentada Beatriz Joanna Von Hohendorff Winck, 77 anos, procura desde o último domingo, 21, por informações sobre a idosa, que desapareceu durante uma visita ao Santuário Nacional de Aparecida, na região do Vale do Paraíba, em São Paulo. 

Beatriz e o marido, Delmar Winck, 82 anos, partiram de Portão, cidade onde residem no Rio Grande do Sul, acompanhados de cerca de 30 pessoas que viajaram à Aparecida em uma caravana organizada pela agência Moratti Turismo. 

Segundo o filho da idosa, João Carlos Winck, Beatriz sumiu por volta das 17h, sem deixar rastro. "Meus pais estavam em uma loja de velas, e minha mãe estava aguardando na porta da casa de velas enquanto ele efetuava o pagamento. Quando ele retornou para encontrá-la, ela já havia desaparecido", disse João. 

Depois de procurar, sem sucesso, a mulher pelo Santuário, Delmar avisou o filho sobre o desaparecimento, ainda na noite de domingo. Desde segunda-feira, João e o cunhado estão hospedados com Delmar em um hotel da cidade, acompanhando as buscas por Beatriz. 

Segundo João, um Boletim de Ocorrência foi feito na delegacia da cidade, e já foram feitas buscas no Instituto Médico Legal, hospitais e abrigos de Aparecida e cidades vizinhas, como Guaratinguetá e Potim. "Começamos a divulgar na mídia e no Facebook o desaparecimento dela, mas até o momento não apareceu nada. A Polícia Militar está fazendo buscas", disse. 

A família da idosa afirma que ela não possui histórico de Mal de Alzheimer, mas confirma que ela já apresentou lapsos momentâneos de memória, e não descarta que alguma doença não diagnosticada possa ter afetado a memória de Beatriz. 

Uma das hipóteses da família é que ela tenha se confundido, e entrado em um ônibus por engano, podendo estar em outra cidade, ou mesmo Estado. De acordo com a assessoria de imprensa do Santuário Nacional, no dia do desaparecimento, mais de 164 mil pessoas passaram pelo local. 

A caravana que foi a Aparecida com Delmar e Beatriz seguiu para Holambra (SP) na terça-feira, e de lá passará por Poços de Caldas (MG), retornando no final de semana para o Rio Grande do Sul. A família da idosa permanece em um hotel de Aparecida, aguardando informações sobre dona Beatriz. Segundo João, a agência está prestando toda a assistência à família. Quem souber informações sobre o paradeiro de Beatriz, pode entrar em contato com a polícia, pelo 197. 

Fonte: Terra

A Igreja é viva e não há espaço para o pessimismo, afirmam Padres sinodais

A XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos dedicada à Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã chega ao seu término. Na sexta-feira os padres sinodais emitiram a tradicional Mensagem ao término dos trabalohos sinodais. A Mensagem apresentada pretende ser, da parte da Assembleia, uma voz de encorajamento para toda a humanidade.

Através da figura evangélica da mulher da Samaria foi apresentada a sede de Deus que tem o homem de hoje. "Muitos são hoje os poços que se oferecem à sede do homem, mas é preciso discernir para evitar águas. È preciso orientar bem a busca, para não cair vítima de desilusões, que podem ser danosas", afirma o documento.
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A Mensagem foi dividida em 14 pontos que representam os temas tratados no Sínodo. O fio condutor é o tom de esperança que "o Senhor guia a história da Igreja com o Seu Espírito", salientou em uma conferência para a imprensa de apresentação o cardeal italiano, Giuseppe Betori, arcebispo de Florença.

A beleza da Igreja

No texto emerge também o chamado a redescobrir a beleza da Igreja. Apreciando o "gênio humano" que se exprime na ciência e cultura, nota-se que na beleza "nós reconhecemos um modo particularmente significativo de expressão da espiritualidade. Somos gratos quando com as suas criações de beleza nos ajudam a tornar evidente a beleza do vulto de Deus e daquele de suas criaturas. A via da beleza é uma estrada particularmente eficaz na nova evangelização".

"A obra da nova evangelização consiste em repropor ao coração e à mente, não poucas vezes distraídos e confusos, dos homens e das mulheres do nosso tempo, antes de tudo a nós mesmos, a beleza e a novidade perene do encontro com Cristo". A beleza da fé que "deve resplandecer, em partircular nas ações da sagrada Liturgia, na Eucaristia dominical", salientam os Padres sinodais.

Encontro com Jesus Cristo

Foi reafirmada a importância do encontro com Jesus Cristo através da Sagrada Escritura. "Não se trata de inventar, quem sabe, novas estratégias, quase como se o Evangelho fosse um produto a ser colocado no mercado das religiões, mas para redescobrir os modos no qual, no caso de Jesus, as pessoas se aproximaram dele e por ele foram chamadas, para introduzir aquelas mesmas modalidades nas condições do nosso tempo". São precisas "modalidades realmente evangélicas, arraigadas nas dimensões de fundo da vida do homem: a família, a pobreza e as provas da vida, etc", observa-se.

Conversão

Um dos mais fortes trechos da Mensagem é o apelo à conversão de toda a Igreja expressa no ponto 5, na evangelização de nós mesmos e em nos dispormos à conversão. "Com humildade temos que reconhecer que as pobrezas e as fraquezas dos discípulos de Jesus, especialmente de seus ministros, pesam na credibilidade da missão. Estamos certamente conscientes, em primeiro lugar nós Bispos, que nunca poderemos estar à altura daquele chamado por parte do Senhor e da entrega de seu Evangelho para o anúncio às pessoas. Saber ter que reconhecer humildemente a nossa vulnerabilidade às feridas da história e não hesitamos em reconhecer os nossos pecados pessoais. Sejamos, porém, também convictos que a força do Espírito do Senhor pode renovar a sua Igreja e tornar resplandecente sua veste, se deixaremos nos plamar por ele. Mostram-no as vidas dos santos, cuja memória e narração é instrumento privilegiado da nova evangelização", afirma-se.

Ao mesmo tempo é reafirmada a confiança com a qual se enfrentam também as dificuldades e os desafios que o mundo de hoje coloca. "Nós estamos confiantes - salientam os Padres sinodais - nas inspiração e na força do Espírito, que nos ensinará aquilo que temos que dizer e aquilo que temos que fazer, mesmo nas situações mais difíceis. É nosso dever, por isso, vencer o medo com a fé, o aviltamento com a esperança, a indiferença com o amor".

Família e Paróquia

O documento nos traz os temas fundamentais das três semanas de discussão: atenção e cuidado mais intensos e particular pela família e pela paróquia. "Não se pode pensar em uma nova evangelização sem sentir uma precisa responsabilidade pelo anúncio do Evangelho às famílias e sem dar suporte a elas na tarefa educativa".

No texto os Padres sinodais expressaram um pensamento também verdadeiro aos casais divorciados: "A todos eles queremos dizer que o amor do Senhor não abandona ninguém, que a Igreja também os ama e é casa acolhedora para todos, que eles permanecem membros da Igreja, mesmo que não possam receber a absolvição sacramental e a Eucaristia. As comunidades católicas sejam acolhedoras para os que vivem em tais situações e ajudem no caminho de conversão e de reconciliação".

Se reafirma em modo forte o papel "irrenunciável" da paróquia para a vida da Igreja. Os Padres sinodais convidam a propor "as formas novas de missão requisitadas pela nova evangelização" e ao mesmo tempo de "permear também as várias, importantes expressões da piedade popular" e envolver as "antigas e novas associações e junto aos movimentos eclesiais e às novas comunidades".

Os Jovens, Continentes e Missão Permanente

A assembleia também faz um apelo para não sermos pessimistas por não percebermos "nos nossos jovens aspirações profundas de autenticidade, de verdade, de liberdade, de generosidade" convidando a oferecer "as várias experiências de espiritualidade, de serviço e de missionarismo".

No fim da Mensagem, fala-se também sobre a situação da Igreja nos Continentes. Convida-se a Igreja na América do Norte a ser "solidária com a América Latina na permanente evangelização do continente comum". A vida e o testemunho dos cristãos na América do Sul e no Caribe traz esperança, portanto os Padres sinodais agradeceram desejando continuar a cultivar a piedade popular.

"O mesmo sentimento de gratidão a Assembleia do Sínodo dirige às Igrejas da América Latina e do Caribe. Toca em particular, como ao longo dos séculos se desenvolvam nos vossos países formas de piedade popular, ainda arraigadas no coração de tantos, de serviço da caridade e de diálogo com as culturas. Agora, diante de muitos desafios do presente, em primeiro lugar a pobreza e a violência, a Igreja na América Latina e no Caribe é exortada a viver em um estado permanente de missão, anunciando o Evangelho com esperança e com alegria, formando comunidades de verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo, mostrando no empenho de seus filhos como o Evangelho possa ser uma fonte de uma nova sociedade justa e fraterna. Também o pluralismo religioso interroga as vossas Igrejas e exige um renovado anúncio do Evangelho". (AA/JS)

Fonte: GaudimPress

Tem início o último Conselho Permanente de 2012

Membros do Conselho Permanente da CNBB reunidos
Entre os dias 29 e 31 de outubro, acontece na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, a última reunião ordinária de 2013, dos membros do Conselho Permanente. O grupo é composto pela Presidência da CNBB, pelos 12 bispos que estão nas presidências das Comissões Episcopais de Pastoral, e pelos presidentes de cada um dos 17 Regionais da CNBB. Na pauta da reunião, diversos temas como a Assembleia Geral dos Bispos da CNBB de 2013, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre outros.

“O Conselho Permanente da CNBB é a instância, imediatamente, posterior à Assembleia dos Bispos do Brasil, então é um órgão de decisão muito importante da Igreja no Brasil”, explica subsecretário Adjunto de Pastoral, padre Francisco de Assis Wloch. O conselho se reúne três vezes durante o ano para, dentre outros assuntos, fazer um balanço e partilha sobre experiências da caminhada da Igreja no Brasil.
De acordo com o Estatuto da CNBB, o Conselho Permanente tem por objetivo, orientar, apoiar e acompanhar as atividades da Conferência e dos seus organismos vinculados, cuidando para que se executem devidamente as decisões da Assembleia Geral e do próprio Conselho Permanente. Nas reuniões do conselho, costumeiramente, é realizada uma análise de conjuntura, por meio do acompanhamento das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE), e também por um informe econômico sobre a situação financeira da CNBB.

“Os presidentes dos 17 regionais da CNBB trarão a sua contribuição, fazendo uma partilha da caminhada dos Regionais da CNBB, juntamente com os membros do Conselho Episcopal de Pastoral, eleitos em assembleia, e com a presidência da CNBB”, disse o subsecretário.

Padre Francisco Wloch fala sobre os assuntos específicos que serão tratados nesta última reunião do ano. “O tema principal deste Conselho Permanente, é pensar a Assembleia dos Bispos de 2013. Também vamos receber notícias sobre o Sínodo da Fé, sobre o trabalho que a Igreja no Brasil realiza no Haiti e na Guiné Bissau”, esclarece. O subsecretário também revela que também entrarão na pauta temas como a 5ª Semana Social Brasileira (SSB), Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Código Penal, e o Colégio Pio Brasileiro.

Outro dos assuntos, de grande relevância, a ser tratado será o projeto chamado ‘Comunhão e Partilha’, decidido na última Assembleia dos Bispos. No projeto todas as dioceses do Brasil doarão 1% de sua arrecadação para montar um fundo de solidariedade às dioceses carentes do país.

Fonte: CNBB

29 de outubro de 2012

A Paróquia perfeita

Conta-se que um jovem procurou, um dia, um eremita, isto é, uma dessas pessoas que vivem retiradas do mundo, isoladas, em meio a sacrifícios, orações e jejuns. Os eremitas não fogem do mundo para procurar Deus, mas levam o mundo em seus corações para, na oração, interceder por seus irmãos e irmãs que lutam, sofrem e procuram a vontade do Senhor. O jovem falou-lhe de sua decepção com a paróquia de sua cidade. Afinal, sonhara tanto com uma comunidade ideal, sem defeitos e sem problemas, e lá encontrara somente pessoas com imperfeições.

O experiente eremita levou-o, então, a um lugar não muito distante, onde havia uma capela, e perguntou-lhe: “O que você está vendo?” A resposta foi imediata: “Vejo uma velha capela de madeira, com algumas tábuas um tanto apodrecidas e a pintura toda desbotada!” “É verdade”, respondeu-lhe o eremita. “A capela é isso mesmo que você está falando. Veja, porém: nela habita Deus! O mesmo acontece com sua paróquia. Ela não é tão pura e perfeita como você deseja, porque é formada por seres humanos. Você também é um ser humano e, por isso, continuamente faz experiência das próprias limitações e pecados. Por sinal, mesmo que você encontrasse, um dia, uma paróquia perfeita, ela deixaria de ser perfeita tão logo você nela entrasse!”

Meu artigo poderia terminar por aqui, porque meus leitores já perceberam aonde quero chegar. Mas vou adiante, lembrando uma observação que a Igreja fez de si mesma, cinco décadas atrás. Os bispos do mundo inteiro estavam reunidos em Roma, participando do Concílio Ecumênico Vaticano II (“segundo” porque outro concílio ecumênico havia sido realizado antes no Vaticano, em 1870). A preocupação que dominava seus participantes pode ser sintetizada em uma pergunta: “Igreja, o que dizes de ti mesma?” A belíssima e profunda resposta que surgiu das orações e reflexões dos bispos pode ser lida no documento mais importante desse Concílio: “Lumen Gentium” (Luz das nações). Como desejo voltar à história narrada acima, destaco desse documento a parte que diz: “A Igreja cerca de amor todos os afligidos pela fraqueza humana, reconhece mesmo nos pobres e sofredores a imagem de seu Fundador pobre e sofredor. Faz o possível para mitigar-lhes a pobreza e neles procura servir a Cristo. Mas enquanto Cristo, ‘santo, inocente, imaculado’  (Hb 7,26) não conheceu o pecado (cf. 2Cor 5,21), mas veio para expiar os pecados do povo (cf. Hb 2,17), a Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores, ao mesmo tempo santa e sempre na necessidade de se purificar, busca sem cessar a penitência e a renovação” (LG 8).

Não tenhamos, pois, ilusões: a comunidade perfeita existe, sim, mas na eternidade. Enquanto formos peregrinos nesta terra dos homens, viveremos em função de um desafio, de uma certeza e de uma utopia.

O desafio: deve orientar-nos a ordem dada por Cristo – isto é: “Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito!” (Mt 5,48). Há muito que fazer, pois, para atingirmos a perfeição! A certeza: “Não vos deixarei órfãos!” (Jo 14,18). Se nossa luta em busca da santidade exige muito de nós, alegra-nos a certeza de que não estamos sozinhos nesse esforço. Jesus está muito mais interessado em nossa vitória (e em nossa santidade) do que nós mesmos. E ele vai nos ajudar!  A utopia: “Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia. Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo. Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: ‘Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição’ ”(Ap 21,1-4). Trabalhemos, portanto, para que nosso mundo (nossa paróquia, nossa família, nosso coração etc.) melhore; mas não nos iludamos: a perfeição só encontraremos quando Cristo for tudo em todos (cf. Cl 3,12).

Dom Murilo Krieger
Arcebispo de Bahia e Primaz do Brasil

Jovens celebram com muita alegria Dia Nacional da Juventude (DNJ), em Paulo Ramos-MA

Subindo e descendo as ladeiras de Paulo Ramos, jovens carregavam com entusiasmo a réplica da cruz da JMJ
O Dia Nacional da Juventude, celebrado em toda a Diocese de Bacabal, foi realizado em Paulo Ramos com o tema “Juventude e Vida”.

A Paróquia de SantAna teve significativa participação no evento. Às 06 horas da manhã os jovens já estavam organizados na Praça Bom Pastor, sob a coordenação de Pe. Cláudio, FAM, assessor da Juventude e o Coordenador da Pastoral da Juventude, Marcones Alves para lotarem um ônibus à disposição do grupo de pouco mais de 50 pessoas, oriundas das comunidades Matriz, Nossa Senhora da Conceição, São João Batista, Santa Luzia e São José.
Uma gincana bíblia também animou a juventude da Diocese

Após 2 horas de estrada os jovens chegaram ao destino, sendo acolhidos pela juventude da cidade. O encontro propriamente dito iniciou-se com animação e logo após seguiu-se a oração, feita pela Paróquia Santa Teresinha. Foi um momento muito marcante de espiritualidade e comunhão. Após mais um momento de animação, irmã Helena (coordenadora Diocesana de Juventude) dividiu os jovens em cinco equipes, por cores dos continentes.

Dado início aos trabalhos, os grupos puderam realizar várias tarefas de conteúdos principalmente bíblicos. Irmã Helena e irmã Brandina faziam parte da Comissão Organizadora, auxiliadas por padres, seminaristas, religiosas e leigos e aos jovens coube animar o evento que ficará guardado na memória da juventude diocesana.

Das 10:00h ao meio dia as equipes da gincana tiveram que cumprir provas como: caça-palavras, palavras embaralhadas, encenação de passagens bíblicas e responder a questões relacionadas ao tema. Às 12:00h todos seguiram para o Centro Paroquial e depois de enfrentar fila quilométrica, todos puderam almoçar, descansar e retornar ao local do encontro.

Às 14:00h novamente iniciaram as atividades e assim anunciada a grande vencedora da gincana: na colocação, ficou o seguinte: equipe verde 407 pontos; vermelha, 428; branca, 437; amarela, 488 e
498 para a equipe azul, que venceu a disputa. Aos representantes das equipes foram entregues premiações simbólicas. O prêmio de maior foi a participação e principalmente a integração entre pessoas de todos os cantos da diocese.
Depois de um dia de muitas atividades Dom Armando
presidiu a celebração da Santa Missa
Após o resultado final da disputa, o bispo diocesano, Dom Armando, falou a todos do significado da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e da expectativa da participação da diocese no evento mundial. Ressaltou o lema da JMJ “Ide e fazei discípulos entre todas as nações (Mt 28, 19)". Também teve espaço para uma tenda vocacional, onde as Servas do Amor Misericordioso puderam expor o carisma de sua congregação. Após mais louvores e apresentações, seguiu-se a caminhada até a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, com muita alegria e festa, levando a réplica da cruz da jornada. Com o tempo quente, apesar de ter chovido um pouco, os moradores em um gesto de solidariedade disponibilizava nas portas de suas residências água gelada para os jovens. Subindo e descendo ladeiras, todos chegaram com o mesmo pique ao seu destino, para então participarem da Missa presidida por Dom Armando. A entrada da cruz marcou o início da celebração. Na homilia, refletiu a importância do momento em que todos viveram naquele dia e ressaltou que é necessário que a juventude seja protagonista de sua própria história, deixando a posição de marginalização (como o caso do cego Bartimeu, do Evangelho de Marcos 10,46-52). E isso só é possível através do seguimento de Jesus, e não da moda, daquilo que se está fazendo ou usando no momento. Destacou o fato de muitos jovens que se dizem cristãos não comportarem-se de tal maneira. Finalmente, deixou uma mensagem positiva aos fiéis e jovens participantes do encontro.

Ao final da celebração foram feitos os agradecimentos a todos que participaram e que contribuíram de forma ou de outra para a realização do evento. Em seguida, depois de receber a bênção, todos puderam dirigir-se novamente às suas cidades e levarem a mensagem de fé e de esperança recebida neste DNJ.

Veja as fotos da evento:
Fotografia: Lourival Albuquerque

Encerramento da Semana Missionária leva fiéis mais uma vez à Vila da Paz

Com faixas e bandeiras, os fiéis sairam da Igreja São José rumo à Vila da Paz
No último sábado (27) encerrou-se a Semana Missionária, que esse ano deu destaque aos bairros Vila Graciete e Vila da Paz.

Depois de celebrações diárias nas ruas dos dois bairros, todo o povo de Deus reuniu-se na Comunidade São José (Juçaral) a partir das 17:00h para a caminhada até o local onde futuramente será construída uma igreja na Vila da Paz. Às 18:30h todos puderam expressar sua fé pelas ruas daquele bairro, com faixas e bandeiras. Rezando o Terço Missionário, uma grande cruz conduzia os fiéis e a cada parada, colocava-se uma fita colorida que se referia aos continentes.

Cantando e animando, apesar das intempéries do tempo, o vento forte a ameaça de chuva, os missionários chegaram até o local onde algumas pessoas já aguardavam. Frei Ribamar presidiu a celebração, que foi concelebrada por Pe. Cláudio e Frei Marcos. A cada canto da celebração, as bandeiras dos setores missionários se agitavam mostrando como foi bom viver esses dias, visitando as pessoas, conhecendo a realidade do povo, partilhando a vida e a fé. Na homilia, Frei Ribamar falou da importância do trabalho realizado ali e da importância que terá uma igreja naquela localidade. Conclamou os fiéis, principalmente os moradores da Vila Graciete e Vila da Paz a serem igreja povo, igreja forte e destacou que o trabalho da Semana Missionária termina, mas a missão nunca!

Ao final da celebração, chamou os moradores presentes na celebração para lhes perguntar se os mesmos realmente queriam uma igreja ali. Todos responderam afirmamente, comprometendo-se dessa forma a serem exemplos para outras pessoas, sinais de luz e fé a outras pessoas. Logo após, receberam a bênção de Deus, que deverá encaminhá-los na fé e na busca de formar uma comunidade cada vez mais viva e comprometida com o Reino.

Veja as fotos da Celebração:
Fotografia: Lourival Albuquerque

Apresentada a Mensagem final do Sínodo

Momentos finais do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, que se encerra no sábado, 27/10, no Vaticano. O penúltimo dia foi de intenso trabalho para os padres sinodais, na presença do Santo Padre. Pela manhã, os participantes aprovaram a Mensagem do Sínodo dos Bispos para o Povo de Deus, na conclusão da 13ª Assembleia Geral. O texto foi apresentado ao público na Sala de Imprensa da Santa Sé, em coletiva de imprensa.

Participaram da coletiva o Presidente da Comissão para a Mensagem, Card. Giuseppe Betori, o Secretário Especial, Dom Pierre Marie Carré, o Diretor da Sala de Imprensa, Pe. Federico Lombardi, e mais dois membros da Comissão.

No texto, divido em 14 pontos, os padres sinodais afirmam que conduzir os homens e as mulheres do nosso tempo a Jesus é uma urgência que diz respeito a todas as regiões do mundo, de antiga e recente evangelização. Não se trata de recomeçar do zero, mas de inserir-se num longo caminho de proclamação do Evangelho que, desde os primeiros séculos da era cristã até hoje, percorreu a História e edificou comunidades de fiéis em todas as partes do mundo, fruto da dedicação de missionários e de mártires.

Caminho que começa com o encontro pessoal com Jesus Cristo e com a escuta das Escrituras. “Para evangelizar o mundo, a Igreja deve, antes de tudo, colocar-se à escuta da Palavra”, escrevem os Padres sinodais, ou seja, o convite a evangelizar se traduz num apelo à conversão, a começar por nós mesmos.

Os Bispos apontam como lugar natural da primeira evangelização a família, que desempenha um papel fundamental para a transmissão da fé. Diante das crises pelas quais passa essa célula fundamental da sociedade, com inúmeros laços matrimoniais que se desfazem, os Padres Sinodais se dirigem diretamente às famílias de todo o mundo, para dizer que o amor do Senhor não abandona ninguém, que também a Igreja as ama e é casa acolhedora para todos.

Os jovens também são destinatários da Mensagem do Sínodo, definidos “presente e futuro da humanidade e da Igreja”. A nova evangelização encontra nos jovens um campo difícil, mas promissor, como demonstram as Jornadas Mundiais da Juventude.

Os horizontes da nova evangelização são vastos tanto quanto o mundo, afirma o Sínodo, portanto é fundamental o diálogo em vários setores: com a cultura, a educação, as comunicações sociais, a ciência e a economia. Fundamental é o diálogo inter-religioso que contribua para a paz, rejeita o fundamentalismo e denuncia a violência contra os fiéis, grave violação dos Direitos Humanos.

Na última parte, a Mensagem se dirige à Igreja em cada região do mundo: às Igrejas no Oriente, faz votos de que possa praticar a fé em condições de paz e de liberdade religiosa; à Igreja na África pede que desenvolva a evangelização no encontro com as antigas e novas culturas, pedindo aos governos que acabem com conflitos e violências.

Os cristãos na América do Norte, que vivem numa cultura com muitas expressões distantes do Evangelho, devem priorizar a conversão e estarem abertos ao acolhimento de imigrantes e refugiados.

Os Padres Sinodais se dirigem à América Latina com sentimento de gratidão. “Impressiona de modo especial como no decorrer dos séculos tenha se desenvolvido formas de religiosidade popular, de serviço da caridade e de diálogo com as culturas. Agora, diante de muitos desafios do presente, em primeiro lugar a pobreza e a violência, a Igreja na América Latina e no Caribe é exortada a viver num estado permanente de missão, anunciando o Evangelho com esperança e alegria, formando comunidades de verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo, mostrando no empenho de seus filhos como o Evangelho pode ser fonte de uma nova sociedade justa e fraterna. Também o pluralismo religioso interroga as Igrejas da região e exige um renovado anúncio do Evangelho.”

Já a Igreja na Ásia, mesmo constituindo uma minoria, muitas vezes às margens da sociedade e perseguida, é encorajada e exortada à firmeza da fé. A Europa, marcada por uma secularização agressiva, é chamada a enfrentar dificuldades no presente e, diante delas, os fieis não devem se abater, mas enfrentá-las como um desafio. À Oceania, por fim, se pede que continue pregando o Evangelho.

A Mensagem se conclui fazendo votos de que Maria, Estrela da nova evangelização, ilumine o caminho e faça florescer o deserto.
 
Fonte: CNBB

Mensagem dos participantes do Encontro de Responsáveis pela Pastoral Juvenil da América Latina e do Caribe

Confira abaixo a carta de conclusão do 17º Encontro Latino-americano de Responsáveis Nacionais de Pastoral Juvenil, que aconteceu de 20 a 27 de outubro, em Ypacaraí (Paraguai).

Carta Mensagem aos jovns da América Latina e do Caribe dos participantes do 17º Encontro Latino-americano de responsáveis nacionais de Pastoral Juvenil

Com alegria um novo sol se levanta no espírito dos jovens de nossa América Latina e do Caribe.
Na cidade de Ypacaraí – Paraguai, nos reunimos de 20 a 27 de Outubro de 2012 os Responsáveis Nacionais de Pastoral Juvenil de 23 países: Antilhas, Argentina, Aruba, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Curaçao, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela, como convidados especiais: membros do Secretariado de Bispos dos EUA para América Latina, delegados da Pastoral Hispânica nos EUA, membros da Rede de Institutos da Pastoral Juvenil Latino-americana e organizadores da JMJ Rio 2013, para retomar e reassumir com novas forças as Orientações da Pastoral Juvenil Latino-americana e do Caribe, na construção da Civilização do Amor.

Durante esses dias de encontro e comunhão, partilhamos a vida e o caminhar pastoral, iluminados pela vontade de Deus através do discernimento. Também conhecemos e refletimos a sistematização do Processo de Revitalização através da socialização do documento “Civilização do Amor. Projeto e Missão”.

Durante anos, a Pastoral Juvenil Latino-americana foi fazendo história. Reconhecemos e valorizamos todos aqueles que, ao longo do caminho, entregaram sua vida por essa grande paixão no seguimento de Jesus Cristo.

Vivemos em uma hora de graça, este é nosso momento. Com a força de nossa vocação cristã, hoje nos cabe ser os protagonista desta história, pois somos conscientes de que em nossas mãos estar o compromisso de construir uma nova sociedade impregnada com os valores do Reino.
Por isso, manifestamos nossa alegria de ser cristãos, testemunhas da fé e portadores de esperança em entre a vida cotidiana dos jovens.

Temos vivido uma experiência de conversão pessoal e pastoral, agradecidos com nosso Pai Deus e fascinados com sua proposta, regressamos a nossos países com muita alegria e entusiasmo para anunciar o que vimos e ouvimos.

Nosso profundo agradecimento à Equipe Latino-americana de Pastoral Juvenil do Departamento de Família, Vida e Juventude e ao Conselho Episcopal Latino-americana (Celam) a esse lindo país, Paraguai, e a todas as pessoas maravilhosas que tornaram possível este encontro.
Pedimos à Virgem de Caacupé, padroeira destas terras guaranis, que nos cubra com seu Santo Manto e acompanhe sempre o caminhar de nossos povos, especialmente neste tempo de preparação para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.

“Isso que vimos e ouvimos, nós os anunciamos” (1Jo 1,3)
Ypacaraí – Paraguai, 26 de Outubro de 2012

27 de outubro de 2012

O Papa Bento XVI explica o que é a fé

Seguindo o ciclo de catequeses que anunciou na quarta-feira passada pela ocasião do Ano da Fé, o Papa Bento XVI dedicou a audiência geral desta manhã a responder à pergunta: O que é a fé?

Diante dos 30 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro que ainda exibe as imagens dos 7 novos Santos canonizados no domingo, o Santo Padre disse que "hoje queria refletir com vocês sobre o elementar: o que é a fé? Tem sentido a fé em um mundo onde a ciência e a tecnologia abriram novos horizontes até recentemente impensáveis? O que significa acreditar hoje em dia?"

"De fato, no nosso tempo é necessária uma renovada educação para a fé, que inclua um certo conhecimento das suas verdades e dos eventos da salvação, mas que sobretudo nasça de um verdadeiro encontro com Deus em Jesus Cristo, de amá-lo, de confiar Nele, de modo que toda a vida seja envolvida".

Falando dos diversos desafios que apresenta o mundo atual e que geram uma espécie de "deserto espiritual", Papa ressaltou que apesar dos avanços da ciência, "hoje o homem não parece tornar-se verdadeiramente livre, mais humano; permanecem tantas formas de exploração, de manipulação, de violência, de abusos, de injustiça...Um certo tipo de cultura, então, educou a mover-se somente no horizonte das coisas, do factível, a crer comente no que se vê e se toca com as próprias mãos".

“Por outro lado, porém, cresce também o número daqueles que se sentem desorientados e, na tentativa de ir além de uma visão somente horizontal da realidade, estão dispostos a crer em tudo e no seu contrário. Neste contexto, surgem algumas perguntas fundamentais, que são muito mais concretas do que parecem à primeira vista: que sentido tem viver? Há um futuro para o homem, para nós e para as novas gerações? Em que direção orientar as escolhas da nossa liberdade para um êxito bom e feliz da vida? O que nos espera além do limiar da morte?"

“Destas perguntas insuprimíveis, aparece como o mundo do planejamento, do cálculo exato e do experimento, em uma palavra o saber da ciência, embora importante para a vida do homem, sozinho não basta. Nós precisamos não somente do pão material, precisamos de amor, de significado e de esperança, de um fundamento seguro, de um terreno sólido que nos ajuda a viver com um senso autêntico também nas crises, na escuridão, nas dificuldades e nos problemas cotidianos”.

A fé, definiu o Pontífice “é um confiante confiar em um “Tu”, que é Deus, o qual me dá uma certeza diversa, mas não menos sólida daquela que me vem do cálculo exato ou da ciência".

A fé, prosseguiu o Santo Padre não é "um simples consentimento intelectual do homem e da verdade particular sobre Deus; é um ato com o qual confio livremente em um Deus que é Pai e me ama; é adesão a um “Tu” que me dá esperança e confiança".

"Certamente esta adesão a Deus não é privada de conteúdo: com essa sabemos que Deus mesmo se mostrou a nós em Cristo, fez ver a sua face e se fez realmente próximo a cada um de nós. Mais, Deus revelou que o seu amor pelo homem, por cada um de nós, é sem medida: na Cruz, Jesus de Nazaré, o Filho de Deus feito homem, nos mostra do modo mais luminoso a que ponto chega este amor, até a doação de si mesmo, até o sacrifício total".

Bento XVI explicou que "com o Mistério da Morte e Ressurreição de Cristo, Deus desce até o fundo na nossa humanidade para trazê-la de volta a Ele, para elevá-la à sua altura. A fé é crer neste amor de Deus que não diminui diante da maldade do homem, diante do mal e da morte, mas é capaz de transformar cada forma de escravidão, dando a possibilidade da salvação".

“Penso que deveríamos meditar mais vezes – na nossa vida cotidiana, caracterizada por problemas e situações às vezes dramáticas – sobre o fato de que crer de forma cristã significa este abandonar-me com confiança ao sentido profundo que apoia a mim e ao mundo, aquele sentido que nós não somos capazes de dar, mas somente de receber como dom, e que é o fundamento sobre o qual podemos viver sem medo. E esta certeza libertadora e tranquilizante da fé, devemos ser capazes de anunciá-la com a palavra e de mostrá-la com a nossa vida de cristãos", refletiu o Papa Bento.

O Papa disse que a recusa ou o rechaço das pessoas no mundo hoje não deve desalentar o apostolado dos fiéis: "Como cristãos, somos testemunhas deste terreno fértil: a nossa fé, mesmo nas nossas limitações, mostra que existe a terra boa, onde a semente da Palavra de Deus produz frutos abundantes de justiça, de paz e de amor, de nova humanidade, de salvação. E toda a história da Igreja, com todos os problemas, demonstra também que existe a terra boa, existe a semente boa, e dá fruto".

“A fé é dom de Deus, mas é também ato profundamente livre e humano. O Catecismo da Igreja Católica o diz com clareza: “É impossível crer sem a graça e os auxílios interiores do Espírito Santo. Não é, portanto, menos verdade que crer é um ato autenticamente humano. Não é contrário nem à liberdade e nem à inteligência do homem” (n. 154). Na verdade, as implica e as exalta, em uma aposta de vida que é como um êxodo, isso é, uma saída de si mesmo, de suas próprias seguranças, de seus próprios pensamentos, para confiar na ação de Deus que nos indica o seu caminho para conseguir a verdadeira liberdade, a nossa identidade humana, a alegria verdadeira do coração, a paz com todos”, afirmou.

Terminando sua alocução o Papa sublinhou que “Crer é confiar com toda a liberdade e com alegria no plano providencial de Deus na história, como fez o patriarca Abramo, como fez Maria de Nazaré”.

“A fé, então, é um consentimento com o qual a nossa mente e o nosso coração dizem o seu “sim” a Deus, confessando que Jesus é o Senhor. E este “sim” transforma a vida, a abre ao caminho para uma plenitude de significado, a torna então nova, rica de alegria e de esperança confiável”.

“Caros amigos, o nosso tempo requer cristãos que foram apreendidos por Cristo, que cresçam na fé graças à familiaridade com a Sagrada Escritura e os Sacramentos. Pessoas que sejam quase um livro aberto que narra a experiência da vida nova no Espírito, a presença daquele Deus que nos sustenta no caminho e nos abre à vida que nunca terá fim”, concluiu.

Fonte: ACI Digital

26 de outubro de 2012

No Dia Nacional da Juventude 2012 será iniciada a divulgação da Campanha da Fraternidade 2013

Como já é de costume no Brasil, o último domingo de novembro de todos os anos sempre marca o Dia Nacional da Juventude (DNJ), mas nesse ano, além do DNJ, aconteerá a largada de divulgação de um dos maiores eventos da Igreja Católica no Brasil, a Campanha da Fraternidade de 2013, que terá como tema "Juventude".

O lançamento começou pelo twitter, na última quarta-feira, pelo @cfc2013Oficial e, no próximo domingo, serão lançados a página no Facebook "CF 2013" e o site www.cf2013.org.br.banner-encontro-nacional-assessores.jpg

O período da Campanha Fraternidade corresponde ao tempo da Quaresma e, para incentivar a participação do público-alvo, uma equipe de comunicação específica para a Campanha foi criada com o objetivo de disseminar o conteúdo do texto base da CF por meio das redes sociais, produção de vídeos e interação com os jovens de todo país

DNJ e CF 2013
 
Todos os anos, a CNBB elabora um subsídio próprio para que os jovens e as dioceses celebrem o Dia Nacional da Juventude, a partir de orientações para realização de encontros, dinâmicas e meditações. O subsídio do DNJ 2012, em especial, foi construído à luz da CF 2013, como aponta o assessor nacional da Comissão para a Juventude da CNBB, padre Antônio Ramos do Prado, na apresentação do material.

De acordo com o assessor, a construção deste documento teve a participação da Coordenação Nacional de Jovens que se debruçou sobre a realidade do jovem da atualidade para a redação dos textos.

"Essas reflexões vêm fortalecer cada vez mais a importância do DNJ, que todos os anos, com um tema novo, ajuda o povo brasileiro a olhar para a juventude, refletir e acompanhar suas propostas", destacou.

O DNJ sempre acontece no último domingo de outubro. Contudo, como o próximo dia 28 é segundo turno das eleições municipais, as (arqui)dioceses, pastorais, movimentos e comunidade têm escolhido para celebrar outros domingos de outubro ou o primeiro de novembro. (EA)

Fonte: GaudimPress

Apresentada a Mensagem final do Sínodo

Momentos finais do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, que se encerra no sábado, 27/10, no Vaticano. O penúltimo dia foi de intenso trabalho para os padres sinodais, na presença do Santo Padre. Pela manhã, os participantes aprovaram a Mensagem do Sínodo dos Bispos para o Povo de Deus, na conclusão da 13ª Assembleia Geral. O texto foi apresentado ao público na Sala de Imprensa da Santa Sé, em coletiva de imprensa.

Participaram da coletiva o Presidente da Comissão para a Mensagem, Card. Giuseppe Betori, o Secretário Especial, Dom Pierre Marie Carré, o Diretor da Sala de Imprensa, Pe. Federico Lombardi, e mais dois membros da Comissão.

No texto, divido em 14 pontos, os padres sinodais afirmam que conduzir os homens e as mulheres do nosso tempo a Jesus é uma urgência que diz respeito a todas as regiões do mundo, de antiga e recente evangelização. Não se trata de recomeçar do zero, mas de inserir-se num longo caminho de proclamação do Evangelho que, desde os primeiros séculos da era cristã até hoje, percorreu a História e edificou comunidades de fiéis em todas as partes do mundo, fruto da dedicação de missionários e de mártires.

Caminho que começa com o encontro pessoal com Jesus Cristo e com a escuta das Escrituras. “Para evangelizar o mundo, a Igreja deve, antes de tudo, colocar-se à escuta da Palavra”, escrevem os Padres sinodais, ou seja, o convite a evangelizar se traduz num apelo à conversão, a começar por nós mesmos.

Os Bispos apontam como lugar natural da primeira evangelização a família, que desempenha um papel fundamental para a transmissão da fé. Diante das crises pelas quais passa essa célula fundamental da sociedade, com inúmeros laços matrimoniais que se desfazem, os Padres Sinodais se dirigem diretamente às famílias de todo o mundo, para dizer que o amor do Senhor não abandona ninguém, que também a Igreja as ama e é casa acolhedora para todos.

Os jovens também são destinatários da Mensagem do Sínodo, definidos “presente e futuro da humanidade e da Igreja”. A nova evangelização encontra nos jovens um campo difícil, mas promissor, como demonstram as Jornadas Mundiais da Juventude.

Os horizontes da nova evangelização são vastos tanto quanto o mundo, afirma o Sínodo, portanto é fundamental o diálogo em vários setores: com a cultura, a educação, as comunicações sociais, a ciência e a economia. Fundamental é o diálogo inter-religioso que contribua para a paz, rejeita o fundamentalismo e denuncia a violência contra os fiéis, grave violação dos Direitos Humanos.

Na última parte, a Mensagem se dirige à Igreja em cada região do mundo: às Igrejas no Oriente, faz votos de que possa praticar a fé em condições de paz e de liberdade religiosa; à Igreja na África pede que desenvolva a evangelização no encontro com as antigas e novas culturas, pedindo aos governos que acabem com conflitos e violências.

Os cristãos na América do Norte, que vivem numa cultura com muitas expressões distantes do Evangelho, devem priorizar a conversão e estarem abertos ao acolhimento de imigrantes e refugiados.

Os Padres Sinodais se dirigem à América Latina com sentimento de gratidão. “Impressiona de modo especial como no decorrer dos séculos tenha se desenvolvido formas de religiosidade popular, de serviço da caridade e de diálogo com as culturas. Agora, diante de muitos desafios do presente, em primeiro lugar a pobreza e a violência, a Igreja na América Latina e no Caribe é exortada a viver num estado permanente de missão, anunciando o Evangelho com esperança e alegria, formando comunidades de verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo, mostrando no empenho de seus filhos como o Evangelho pode ser fonte de uma nova sociedade justa e fraterna. Também o pluralismo religioso interroga as Igrejas da região e exige um renovado anúncio do Evangelho.”

Já a Igreja na Ásia, mesmo constituindo uma minoria, muitas vezes às margens da sociedade e perseguida, é encorajada e exortada à firmeza da fé. A Europa, marcada por uma secularização agressiva, é chamada a enfrentar dificuldades no presente e, diante delas, os fieis não devem se abater, mas enfrentá-las como um desafio. À Oceania, por fim, se pede que continue pregando o Evangelho.

A Mensagem se conclui fazendo votos de que Maria, Estrela da nova evangelização, ilumine o caminho e faça florescer o deserto.
 
Fonte: CNBB

Não perca! Missa para os Homens

Celebrada na última sexta-feira do mês, hoje tem uma Missa em que os convidados especiais - mais do que nunca -, são os homens. Frei Ribamar Cardoso presidirá a celebração, que deverá contar com a participação de centenas de pais de famílias de todas as comunidades da Paróquia.

Atualmente, são quatro grupos que agregam em torno de si aqueles que antes dificilmente se viam na igrejas. O Terço dos Homens contribuiu e contribui muito para a mudança dessa realidade: na Paróquia de Sant'Ana, o movimento está presente na Matriz de Sant'Ana (segunda-feira, às 19:30), São João Batista (quarta-feira, às 19:30h), Santo Antonio e Nossa Senhora da Conceição (sexta-feira, às 19:30).

Semana Missionária nas Vilas Graciete e da Paz tem resultado positivo

 
Está chegando ao final da Semana Missionária (21-27/10) e o resultado tem sido muito positivo. Ontem (26) aconteceu mais uma celebração, dessa vez na Avenida Principal, na casa de número 112, da sra. Maria da Conceição. Desde segunda, todos os dias têm celebrações, que começaram pela Vila Graciete e agora, na Vila da Paz.

Alternando as visitas e responsabilidades das celebrações, ontem foi a vez das Comunidades São José e Santa Luzia. A partir das 16:30h alguns fiéis se disponibilizaram para as visitas e convites à comunidade. Aos poucos, tudo se ajeitava, as cadeiras eram colocadas na rua, as equipes arrumavam o som, revisavam as leituras... Enquanto outros levavam uma mensagem positiva, de presença da Igreja naquele local. Embora sendo um bairro grande, a quantidade de casas vazias ou em construção é muito grande. Todos foram muito bem recebidos e à noite puderam encontrar-se para celebrar a Santa Missa, presidida por Frei Marcos, OFM.

Além de pessoas da comunidade, também estiverem presentes várias pessoas das comunidades da Paróquia, que deixaram tudo mais bonito. Com bastante alegria, todos levantavam seus braços quanto o sacerdote, cantando, perguntava: “Quem é missionário?” e todos respondiam “Eu sou, eu sou...”. Em sua homilia, Frei Marcos falou da importância daquele momento, das visitas e do início da construção da capela que atenderá aquela porção do povo de Deus. Enfatizou que antes da igreja de pedra, é necessário construir a igreja povo, o que já estava sendo feito através desse trabalho missionário das comunidades.

Pela quantidade de pessoas que tem participado, colocando-se à serviço, parece que todos entenderam a proposta de Frei Ribamar e do Conselho Missionário Paroquial (COMIPA), que é coordenado pela dedicada irmã Socorro, que tem alma puramente missionária e que faz questão de pensar nos pequenos detalhes e realizar tudo em favor do Reino.

Ao final da celebração, todos puderam confraternizar-se com um lanche levado pelas pessoas

O encerramento da Semana Missionária

Para finalizar essa semana de trabalho – e não de missão, está prevista uma grande celebração no local da futura capela da Vila da Paz. Todos os paroquianos deverão concentrar-se na Comunidade São José (Juçaral) a partir das 17:00h e que se deslocarão em caminhada para o terreno, onde Frei Ribamar presidirá a celebração que lançará a pedra fundamental da nova igreja, a partir das 19:30h.

Bem amplo, o terreno foi doado à Paróquia e ocupa uma quadra. Muitas pessoas que foram visitadas receberam com alegria a possibilidade de terem uma comunidade católica na localidade. Apesar de não ser muita a distância da Vila da Paz até as igrejas de São José, São João e Sant’Ana (as mais próximas), é muito importante que o povo tenha uma identidade própria e um local para rezar e celebrar a vida e a fé. E é justamente esse sonho de algum tempo que será realizado. Resta agora, depois do pontapé inicial, trabalhar ainda mais para que essa obra seja concluída o mais rápido possível. 

Veja mais fotos da celebração:
Fotografia: Lourival Albuquerque

Recuperar os fiéis perdidos e conquistar os indiferentes?

Como a Igreja Católica pode responder à indiferença daquela parcela da população que não crê, que se afastou na religião ou que nunca a conheceu? Quem responde as perguntas é o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis. 

“Eu acho que é importante que nós saiamos ao encontro do nosso povo, sobretudo nas periferias de nossas grandes cidades. O Brasil, e eu diria a América Latina de modo geral, passam por um processo cada vez mais forte de urbanização. As populações estão se concentrando nas grandes e médias cidades. Hoje, no Brasil já cerca de 80% da população está vivendo nas cidades. Então, é claro que as cidades aumentam, crescem e nós muitas vezes não temos um número suficiente de ministros ordenados e muitas vezes também não temos o número suficiente de leigos preparados para atender as necessidades religiosas, espirituais desta população que cresce cada vez mais em nossas cidades”.

“De que maneira ir ao encontro deles? Criar centros de encontro das pessoas que vivem nestas áreas, criar pequenas comunidades, como vimos no Documento de Aparecida: fazer da Igreja uma rede de pequenas comunidades eclesiais, vinculadas à paróquia, à diocese, porque nós devemos sempre promover e estimular uma pastoral orgânica, de conjunto. Portanto, este trabalho não pode ser autônomo, não pode ser independente, como ocorre muitas vezes com nossos irmãos evangélicos”.
“Para isso, é necessário que se abra espaço à atuação do laicato; é claro também dos religiosos e religiosas, porque o padre sozinho não consegue atender a esta demanda da população mais distante da matriz, da sede paroquial propriamente dita”.

Fonte: CNBB

O que é que o dízimo revela?

No dia 25 de maio, os órgãos de imprensa do Brasil informaram que as contribuições do Partido dos Trabalhadores aumentaram 353% de 2009 a 2011. Em 2011, elas chegaram a R$ 50,7 milhões, enquanto que as anteriores haviam sido R$ 11,2 milhões em 2009 e R$ 4,2 milhões em 2007.

Quatro meses após, no dia 20 de setembro, alarmados pelo grande número de pessoas que, embora se declarando católicas, deixam de contribuir com o dízimo, os bispos alemães publicaram um decreto determinando que, quem assim age, perde o direito de exigir os sacramentos e os serviços prestados pela Igreja.

Como se sabe, há vários séculos, por influência da Igreja Luterana, ao assumirem um emprego em qualquer empresa, os alemães comunicam a religião a que pertencem e entregam 8% de seus rendimentos anuais às Igrejas a que pertencem. Quem se declara agnóstico ou ateu, fica isento da contribuição. Os católicos representam 30% da população, mas, a partir de 2010 – quando vieram à tona escândalos sexuais cometidos por alguns eclesiásticos – aproximadamente 180.000 deles se afastaram da Igreja.

Para a Conferência Episcopal Alemã, «não é possível separar a comunidade espiritual da Igreja institucional». É impossível manter um relacionamento correto com Deus sem olhar para os irmãos que caminham ao nosso lado. Não tem sentido a decisão – que não passa de desculpa – tomada por alguns cristãos, que proclamam: «Cristo, sim; Igreja, não!».

A todo direito corresponde um dever. A Igreja é formada por pessoas “santas e pecadoras”, como lembra seguidamente a liturgia. Para vingar e crescer, ela depende de minha participação – que não é apenas espiritual, uma questão interna e pessoal, entre eu e Deus. Se não contribuo pastoral e financeiramente, a minha adesão à fé é ilusão e demagogia. Quando não passa pela carteira, o meu amor se assemelha a «sino ruidoso e a címbalo estridente» (1Cor 13,1).

É muito mais cômodo rezar o rosário, participar de cultos e celebrações, confiar em objetos religiosos, fazer procissões e romarias, etc., do que devolver o dízimo. «O apego ao dinheiro é a raiz de todos os males» (1Tm 6,10), e só consegue vencer a tentação quem encontra em Deus a sua realização, a sua alegria e a sua «grande recompensa» (Gn 15,1). «Riqueza acumulada é sinal de morte; riqueza partilhada é sinal de vida», adverte o periódico “Liturgia Diária”, no comentário que preparou para a missa do último domingo de setembro.
Evidentemente, isso vale também e sobretudo para quem recolhe o dízimo. Seria um absurdo e um escândalo se o líder de uma igreja – bispo, padre ou pastor – aproveitasse da contribuição de seus fiéis – um dinheiro sagrado, porque fruto do amor e do sacrifício de quem tem fé – para adquirir o melhor carro da paróquia, comprar fazendas, transformar sua residência num palácio e exigir salários de marajá. A finalidade do dízimo é assim delineada pelo Código de Direito Canônico da Igreja Católica: «Os fiéis têm obrigação de socorrer às necessidades da Igreja, a fim de que ela possa dispor do que é necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade e para o honesto sustento dos ministros. Devem ainda promover a justiça social e, lembrados do preceito do Senhor, socorrer os pobres com as próprias rendas».

Talvez pelos abusos a que o dízimo está sujeito, sempre houve e continua havendo pessoas que o questionam. Até São Paulo precisou se defender das críticas que lhe dirigiram alguns cristãos de Corinto: «Os ministros do culto vivem dos rendimentos do templo e quem serve ao altar participa do que é oferecido sobre o altar. O Senhor ordenou que, quem anuncia o Evangelho, viva do Evangelho» (1Cor 9,13-14).

Em todo o caso, se, nestes últimos anos, o PT conseguiu aumentar sua arrecadação, é porque há pessoas que acreditam na validade de seus objetivos. Da mesma forma, o dízimo é um termômetro que demonstra o grau de satisfação, de acolhida e de comunhão existente na Igreja, e o melhor caminho, senão único, para que ela volte a atrair os homens do século XXI, como, aliás, acontecia em seus primórdios: «Todos os que abraçavam a fé, viviam unidos e possuíam tudo em comum. E, a cada dia, o Senhor acrescentava à comunidade outras pessoas que buscavam a salvação» (At 2,44.47).

Dom Redovino Rizzardo
Bispo de Dourados (MS)
 Fonte: CNBB 

Basílica da Natividade: França libera duzentos mil euros para obras de restauração

A França desbloqueou a soma de 200.000 euros destinados a obras de restauração na Basílica da Natividade, em Belém. Desde 2008, esta que é uma das igrejas mais antigas do mundo está inscrita na lista dos 100 monumentos mais ameaçados pelo “Observatório dos Monumentos Mundiais” e desde 29 de junho no Patrimônio Mundial da UNESCO.

O documento liberando o financiamento foi assinado nos dias passados pelo Cônsul Geral da França, Frédérique Desagneaux e pelo Conselheiro do Presidente da Autoridade Palestina para Assuntos cristãos, Ziyad Al Bandak. Esta contribuição concretiza o desejo expresso pela França em prestar auxílio à Autoridade Palestina na preservação de um importante monumento histórico e religioso mundial. “Ela reflete_destacou um comunicado do Consulado Geral da França em Jerusalém_, o papel muito particular que a República Francesa herdou da história no que tange às igrejas e comunidades cristãs da Terra Santa”.

A soma a ser enviada possibilitará uma reforma geral no telhado, com substituição das vigas e o controle de infiltrações que, além de afetar a estrutura da construção, danificam pinturas e mosaicos realizados no tempos dos cruzados. (JE)

Fonte: Rádio Vaticana

Santuário Nacional doa 12 toneladas de alimentos à 40 entidades

Os devotos de Nossa Senhora manifestaram sua fé através da oferta de mantimentos, quando foram convidados a doar alimentos não-perecíveis durante a Novena e Festa de Nossa Senhora Aparecida deste ano. Ao todo, foram arrecadadas 12 toneladas.

O Santuário Nacional destinou estes alimentos, que começaram a ser distribuídos nesta semana, para mais de 40 entidades assistenciais da região. As instituições foram escolhidas considerando a sua idoneidade e a importância do seu trabalho desenvolvido junto à comunidade.

De acordo com a Assistente Social do Santuário, Any Renata de Freitas, na cidade de Aparecida 12 entidades serão beneficiadas, em Guaratinguetá serão 22, Lagoinha 2, Potim 3 e Roseira 2 entidades.

O Santuário faz doações durante todo o ano para a comunidade ou entidades assistenciais.

As pessoas que quiserem fazer doações de alimentos não-perecíveis podem encaminhar para o Departamento de Segurança Patrimonial, localizado no anexo ao lado Santuário.

Posteriormente é feita uma triagem pelo de Núcleo Serviço Social que destina os alimentos para comunidades e entidades assistenciais.

JMJ Rio2013: “uma preparação que é feita a várias mãos”

Dom Orani junto ao grupo que cuida diretamente das viagens do Santo Padre.
A comitiva responsável pelas viagens internacionais do Santo Padre, o papa Bento XVI, liderada por Alberto Gasbarri, encontra-se no Brasil para debater questões referentes à organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013). 

A comitiva também é formada por Stefannia Izzo e Paolo Corvini, que se juntaram ao grupo nesta quinta-feira, dia 25 de outubro. Durante o dia, eles visitaram espaços da possível presença do Papa, no Rio de Janeiro, durante a Jornada, que acontecerá de 23 a 28 de julho do próximo ano.

A Jornada é uma preparação que é feita a várias mãos. Há uma preparação, que é feita pela Igreja do Rio de Janeiro, a arquidiocese do Rio. Há uma preparação que é feita pelos governos, federal, estadual e municipal, e também pelos grupos da Santa Sé. O grupo que hoje visita o Rio de Janeiro é o grupo que cuida diretamente das viagens do Santo Padre.

“Foram apresentadas várias propostas e eles estão avaliando todas elas. Não só em termos de tempo, mas também em termos de espaço. O que é cada uma das propostas apresentadas, o que isso significa. Ao final da visita, que se encerra no próximo sábado, será emitido então um primeiro laudo, em que eles dão uma impressão do que foi a visita, do que é possível realizar e do que é impossível realizar. Depois vem um documento de Roma, com a programação definitiva, que é ligada à visita do Santo Padre”, explicou o coordenador geral da JMJ Rio 2013, monsenhor Joel Portella Amado.

Com relação ao local para o encerramento do evento, que envolve vigília e missa, Guaratiba é uma possibilidade apresentada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Mas, ainda não há confirmação oficial. Estão sendo estudadas outras possibilidades. A comitiva também visitou, na última quarta-feira, dia 24, o Centro de Operações da Prefeitura, e demonstrou satisfação em conhecer a capacidade técnica e operacional, que, acreditam, favorece a mobilidade na Cidade Maravilhosa.

“Essa Comissão levará todas as propostas ao Santo Padre, para que ele defina como será sua presença aqui. É um belo momento e eu creio que a JMJ Rio2013 está dando passos importantíssimos, com todas essas definições, ao mesmo tempo em que sabemos e contamos com a boa vontade das autoridades, que são as pessoas que nos recebem muito bem e com grande preocupação de fazer o melhor possível para o Brasil e para o Rio de Janeiro”, afirmou o arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio 2013, dom Orani João Tempesta.

“O encontro está sendo muito bom, e me parece que o responsável pelas viagens internacionais do Papa, Alberto Gasbarri, está satisfeito com os diversos lugares que temos visitado. Mas é claro que têm muitas outras coisas que ainda precisam ser definidas e, por enquanto, esse é o objetivo do trabalho”, destacou o núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni d'Aniello.

Fonte: CNBB

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