Encerra-se hoje a Assembleia Regional do
Conselho Indigenista Missionário (CIMI) do Maranhão na capital São
Luis. A temática refletida ontem (23) foi: “Os direito dos povos
indígenas na área da saúde”. Os diferentes povos indígenas presentes no
evento tiveram a oportunidade de discutir sobre a concepção que eles
(povos indígenas) têm sobre a saúde que lhes é de direito e também sobre
a assistência à saúde que eles recebem atualmente.
Para ontem foram convidados grupos
parceiros CIMI Maranhão, ASP-MA - Associação de Saúde da Periferia do
Maranhão, representada por padre João Maria Van Damme, representantes do
NURUNI e dos Quilombolas, e esteve presente ainda na assembleia o
doutor Istivan, médico, com mestrado em saúde e meio ambiente, membro do
núcleo de pesquisa da UFMA - Universidade Federal do Maranhão, que
também realiza um trabalho de assistência à saúde com povos
tradicionais. Houve Painéis com os indígenas o tema
foi a saúde na concepção dos Povos Awá-Guajá, Ka’apor,
Tenetehara/Guajajara e Gavião, houve também troca de ideias, seguida de
debates com representantes da ASP, NURUNI e Quilombolas.
As
atividades do dia se encerram a noite com uma celebração Eucarística
presidida por dom Sebastião Lima Duarte. Em seguida, foi realizada uma
confraternização em homenagem aos 40 anos do CIMI no Brasil.
Hoje, 24, se encerra a assembleia com
reflexões baseada nas principais lutas do CIMI-MA na área da Saúde e da
Terra. E ainda com reflexões sobre os 40 anos do CIMI. O indigenismo que
o Cimi ajudou a construir no Brasil e no Maranhão com muito sangue de
mártires das terras indígenas, porem regados com muita fé, lutas
desejos, sonhos e esperanças de mudanças para construção de um projeto
alternativo, pluriétnico, popular e democrático.
Fonte: CNBB
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