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Membros da CETEL |
A Comissão Episcopal para os Textos
Litúrgicos (Cetel), da Conferência nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
está reunida desde o dia 21 de agosto, e irá até o dia 23, para dar
continuidade ao trabalho de revisão do 3º Missal Romano Tempo Comum.
Nesta fase, a comissão está analisando a tradução para o português já
que os textos originais, de Roma (Itália), são escritos em latim.
O trabalho de tradução é amplo e
complexo, os textos além de traduzidos, são ajustados de forma com que
tenham mais sintonia com as características e a linguagem de cada povo.
“Cada Conferência Episcopal deve proporcionar à liturgia, mais sintonia
com a cultura e a linguagem. Dessa maneira esperamos levar ao povo
católico cristão, a possibilidade de orar e rezar, compreendendo, o
melhor possível, o sentido das palavras que são pronunciadas”, explicou o
presidente da Cetel, e bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), dom
Armando Bucciol.
“Estamos analisando os prefácios, como o
texto é em latim analisamos até se há musicalidade, ao traduzir para o
português”, disse o arcebispo de Porto Alegre (RS), e membro da
comissão, dom Dadeus Grings. O arcebispo disse ainda que o trabalho é
feito de forma muito minuciosa devido à complexidade da revisão.
“Analisamos cada trecho do texto até chegarmos à unanimidade, então não é
um trabalho rápido. É um trabalho muito rico e de muito empenho para
chegarmos a um texto mais bonito e significativo”.
Os textos, primeiramente, são
traduzidos, a Cetel revisa a tradução. Em seguida, o texto revisado, é
mandado para os bispos em todo o Brasil, para que façam emendas. “Em
fevereiro ou março de 2013, faremos nossa próxima reunião, a Cetel
analisará se acolhe ou não, as emendas dos bispos”, explica padre
Hernaldo.
Após a aprovação das emendas pela Cetel,
o texto é levado para aprovação na Assembleia Geral dos Bispos do
Brasil. Caso, o texto seja aprovado, em votação dos bispos, é enviado a
Roma, para que seja reconhecido pela Santa Sé. Para cumprir a atividade,
são realizadas três reuniões anuais para a discussão e aprofundamento
dos textos litúrgicos.
“O texto só será utilizado depois de
totalmente aprovado e totalmente reconhecido por Roma”, disse o
assessor. A partir da aprovação de Roma, o 3º Missal Romano passa a ter o
uso obrigatório. “Atualmente é utilizada a segunda edição típica, que
perderá o vigor quando for publicada a terceira edição”, esclareceu
padre Hernaldo.
Fonte: CNBB
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